ATÉ TU, QUEIROGA! por Babyne Gouvêa

Queiroga e Bolsonaro em live (Foto: Reprodução)

Quando assumiu o Ministério da Saúde, confesso que fiquei dividida: por um lado, não gostei de ver um paraibano servindo a esse governo; por outro, ponderei que por seu currículo médico seria bom para o país.

Qual o quê! Assistindo a uma live do presidente, pude vê-lo enredando a Sua Excelência como uma criança faz junto ao seu professor sobre um colega.

Vi também o ministro ouvir passivamente do presidente a defesa do uso de remédios sem eficácia comprovada contra a Covid-19, como a ivermectina. Fiquei desolada, com uma vergonha do tamanho da Paraíba.

Digamos que o ministro estivesse do lado de cá, fora do governo. Como reagiria àquela cena, àquelas palavras e às manchetes reproduzidas a seguir?

– Mudanças de orientação expõem falta de coordenação no Ministério da Saúde;

– Ministro suspende vacinação de adolescentes;

– Anvisa se mantém favorável à vacinação de adolescentes com a Pfizer;

– Governo muda orientação para esconder a falta de vacinas;

– Municípios surpreendidos por mudança de orientação;

– Nova orientação é tentativa de camuflar a falta de vacinas;

– Órgão do próprio Ministério da Saúde recomenda manter vacinação;

– Precisa Medicamentos é alvo de busca e apreensão com aval do STF;

– 54% de reprovação do desempenho do presidente na pandemia.

Como esclarecer esse nebuloso panorama? Prometo que me esforçarei para não cotejar o Doutor Queiroga com o seu antecessor.

Estado não atualiza Plano de Recursos Hídricos há 15 anos

Barragem Canafístula II, no Brejo da Paraíba — Foto: Divulgação/Cagepa

Desde fevereiro de 2020 barragens como a Canafístula II avisam que estão secando (Foto: Cagepa)

O desabastecimento de água tratada no Brejo poderia ser prevenido ou resolvido se a Paraíba atualizasse regularmente o seu Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERH). O que existe foi elaborado em 2006, mas apenas em 2016 o governo do Estado iniciou uma atualização que deveria terminar em 2018 e foi prorrogada por mais dois anos.

Além de obrigação imposta por lei de 1996, o PERH é fundamental para o gerenciamento, monitoramento e planejamento dos recursos hídricos do Estado. O Plano deve ser atualizado anualmente, pelo menos, inclusive para subsidiar medidas que evitem, por exemplo, o colapso no abastecimento de cidades como Bananeiras e Solânea, anunciado oficialmente semana passada.

Conforme ressalta o documento de sua criação, o PERH contém “importantes documentos sobre estudos básicos e regionalização, cenarização de alternativas e propostas de programas” que atendam a uma política de recursos hídricos digna do nome e acabem com o improviso das ações emergenciais de curto prazo e resultados incertos.

Nos termos da Lei nº 6.308, de 2 de julho de 1996, que instituiu a Política Estadual de Recursos Hídricos, o PERH deve ser avaliado anualmente pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos a partir de relatório sobre a situação das bacias hidrográficas da Paraíba. O documento serve, inclusive, para atualizar o próprio orçamento de investimentos na área.

Por sua vez, o relatório a que se refere a lei deve conter informações seguras e precisas sobre qualidade, disponibilidade e demanda de água em todo o Estado, definindo diretrizes que orientem os planos diretores municipais sobre crescimento urbano, proteção de mananciais, exploração mineral, irrigação, saneamento, pesca e piscicultura.

A execução do PERH cabe à Aesa, a agência estadual das águas, que em 2018 contratou a cearense Ibi Engenharia para atualizar o Plano. Serviços realizados até agora, como reuniões virtuais e presenciais, renderam pouco mais de R$ 229 mil para a empresa em 2020. Este ano, a Ibi deve receber mais R$ 350 mil, conforme empenho informado pelo governo ao Tribunal de Contas da Paraíba (TCE).

Este blog pede e tenta desde segunda-feira (13) receber informações e explicações da Aesa sobre as razões da defasagem e atrasos no processo de atualização do PERH, além dos valores envolvidos no contrato. Ontem (15), enviou pedido semelhante a Ibi Engenharia. Até 16h de hoje (16), nenhum retorno do agente público ou privado demandado por email e telefone para prestar os esclarecimentos solicitados e devidos.

AMIGO É PRA ESSAS DORES, por Babyne Gouvêa

Telefonia no Brasil em pleno crescimento.

(Imagem meramente ilustrativa. Crédito: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas/Agência Senado)

– Alô, amiga!
– Poxa, que surpresa!
– Está tudo bem com você?
– Eu é que pergunto, pelo tempo do sumiço…
– Bom, muita coisa aconteceu, surgiu, melhor dizendo…
– Mas a saúde está boa?
– Bem, boa mesmo não está, mas estou lutando…
– Humm, está me deixando preocupada…
– Vamos colocar o papo em dia…
– Está tergiversando?
– Não, você sabe que eu não gosto de falar sobre mim…
– Ué, mas em se tratando de saúde…
– Vamos papear sobre o que a gente gosta, você está sabendo do ABBA? Vai lançar um álbum depois de 40 anos, minha amiga…
– Uau!
– Sim, soube que vocês foram assistir ao show do Paul… Sei que já faz um tempinho.
– Sim, foi delirante, algo indescritível.
– Me fale, estou imaginando você cantando Hey Jude. Sempre gostou de cantar.
– Tá, mas e você?
– Eu? Eu cumpri a minha missão…
– Como é que é?
– Sim, it’s life. Meus filhos, netos e esposa estão muito bem…
– O que você quis dizer com isso?
– Estava resgatando as lembranças que são muitas. Lamentei muito a ida do Charlie Watts.
– Poxa, não só lamentei, mas lembrei logo de você que o preferia ao Ringo.
– Sem dúvida era melhor. De bateria eu entendo. Olha a modéstia…
– Sim, sei disso, nem discuto. Okay, agora fale de você.
– Lembra que você me disse “nunca é tarde para começar a ler Dostoiévski?” Dei início…
– Lembro sim, mas o que tem a me dizer sobre a sua saúde ou a falta dela?
– Tá bem, a você eu falo…

***

A ligação continuou entre palavras sofridas e risadas fingidas durante uma hora. A conversa seguiu entrecortada com hesitações pungentes e frequentes pausas.

Uma mistura de sentimentos se instalou. O bloqueio natural de raciocínio comprometeu a espontaneidade do contato por muito tempo aguardado. Com revelações lamentosas ambos manifestaram o emocional desestabilizado, mas firmes na convicção de que amigo é pra essas dores.

RETORNO TRIUNFANTE, por Babyne Gouvêa

20 imagens de abraços que tocam a alma

Imagem copiada de anotherjennifer.com

Quanta resiliência no desejo de reconquistá-lo! A espera é difícil. Dormir, acordar e viver o dia a dia sem tê-lo é uma tormenta. Pensar no seu retorno é crucial.

Havê-lo como alvo se faz necessário, ajuda nas atividades ocupacionais. Tudo é válido para aguardá-lo: ler, escrever, fazer uma faxina, coser uma vestimenta, introduzir uma receita nova à mesa relaxam as tensões causadas pela espera.

Tudo soa com alegria quando imaginado em torno de sua chegada. Uma conversa sobre ele ganha riqueza e atração. Podem durar horas e as falas jamais serão entediantes.

Alternativas como banho de mar e caminhada acalmam, mas a ausência dele martiriza. A opção é correr, cansar e tentar dormir. Esse é o momento da dor. Dor da saudade e privação.

Ouvir música abranda o ânimo e as reviravoltas na cama se repetem rotineiramente. O livro de cabeceira, fiel amigo, não admite a solidão do seu leitor; solidário, se submete a manuseios inócuos.

A madrugada se instala silenciosa e fria, com ventos anunciando garoa enquanto o sereno aquieta os insones. De repente a manhã surge no horizonte trazendo uma visagem dele, talvez por uma noite mal dormida.

O sol se instaura poderoso e reluzente; trouxe por trás dos seus raios um presente real. O novo dia nasce portando a liberação dele represado e aguardado por longo tempo. Ele chega feliz e enérgico como o astro que o guiou. Traz consigo afeto, proteção e solidariedade.

No novo cenário a distância se desfaz e o ABRAÇO retorna triunfante e bem-vindo a todos ansiosos pelo seu calor e afago num clima pleno de felicidade.

Brejo depende da transposição para voltar a ter água tratada e encanada

O ‘Plano A’ de Bananeiras seria a barragem de Jandaia, construída no município, mas o reservatório está com apenas 5% do seu volume total (10 milhões de metros cúbicos), podendo repetir em breve o colapso de 2018 mostrado nesta foto, copiada do site Solânea Online

Mesmo em ritmo acelerado, demora no mínimo um ano a construção de uma adutora para abastecer regularmente de água o Brejo seco e sedento da Paraíba, previu ontem (8) o engenheiro Francisco Sarmento, ex-secretário de Recursos Hídricos do Estado.

Sarmento foi procurado pelo blog para apontar alternativas que restabeleçam o abastecimento de água tratada para Bananeiras e Solânea, suspenso pela Cagepa em razão do esvaziamento da barragem de Canafístula, construída em Borborema.

Diante do anúncio das providências a serem adotadas pelo governo estadual, Sarmento concorda com a opção pela adutora, mas lembra que tudo depende de reativação da transposição de águas do rio São Francisco.

“Sem a retomada do Eixo Leste, de onde veio a água até Boqueirão em 2017 para salvar Campina Grande do colapso, nada feito”, adverte Sarmento, com a autoridade de quem foi consultor da equipe técnica que formatou o projeto da transposição no Governo Lula.

Reconhecido no meio acadêmico e profissional como um dos maiores especialistas em recursos hídricos do país, ele diz que a adutora Campina-Brejo pode ser construída no curto prazo (um ano) se o governo optar por uma tubulação de engate rápido.

“A adutora de engate rápido atende a determinadas urgências, mas é um tipo mais precário, mais vulnerável e, portanto, pode dar margem a desvios e eventuais vandalismos”, ensina Sarmento, que também é Professor Doutor em Engenharia Civil da UFPB.

Ele acredita ainda ser prudente avaliar se não seria mais viável uma adutora a partir do Canal Acauã-Araçagi, em vez de ‘puxar’ água de Campina via estação de tratamento da barragem Nova Camará, como anunciado pelo governador João Azevedo.

“Como diz o poeta Beto Guedes, ‘um mais um é sempre mais que dois’, mas temo e lamento que esse Plano B talvez não tenha sido cogitado face à inconclusão de uma obra que foi licitada – veja só! – em 2010, ou seja, há 11 anos”, observa.

E, mesmo que o canal estivesse pronto, uma adutora para levar água do Acauã-Araçagi aos municípios brejeiros de Esperança, Remígio, Solânea e Bananeiras também dependeria da retomada das operações do Eixo Leste da transposição do São Francisco.

“Sem as águas franciscanas, resta torcer e rezar para que os paliativos aventados minorem o sofrimento do povo da região”, disse Sarmento, referindo-se ao fornecimento emergencial e improvisado de água por carro-pipa, poços artesianos e chafarizes.

ANTES QUE O BREJO VÁ PRO BREJO DE VEZ

Esta foto da Barragem de Canafístula, copiada do site Focando a Notícia, é de fevereiro de 2015. Ou seja, desde então medidas preventivas de colapso deveriam ter sido adotadas

Ao receber a cidadania honorária de Bananeiras na noite do 21 de abril de 2017, exortei autoridades locais presentes à solenidade na Câmara de Vereadores a formarem um consórcio intermunicipal pelo reflorestamento do Brejo.

Aproveitei a honrosa homenagem que me fizeram o então vereador Ramom Moreira e seus pares para relançar apelo por reposição vegetal da região, algo que defendo há mais de 20 anos nos espaços que me cabem ou me dão cabimento.

Na ocasião, acrescentei um alerta: sem replantar árvore nem reabrir olho d’água, o Brejo deixa de ser brejo para sempre. Porque logo mais a capoeira que resta vira deserto e até o friozinho que afortuna o turismo local vai embora, para nunca mais voltar.

Proponho o consórcio reflorestador desde quando opinava em colunas de jornal nos dois primeiros decênios deste século. Hoje, lamento a pouca receptividade àqueles escritos. Pouparia, pelo menos, a publicação desta crônica da tragédia anunciada.

Escrevo agora inspirado no lamentável e absolutamente previsível anúncio do fim da água tratada para Bananeiras e Solânea. Ainda este mês. Doravante, o povo vai ter que se virar com carro-pipa e outros arranjos de governos municipais e estadual.

O suprimento improvisado deve se estender por dois anos ou mais. Se, nesse tempo, for concluída adutora prometida pelo governador para puxar água de Campina Grande até a Grande Bananeiras, passando por Esperança e Remígio.

A catástrofe é resultado do esvaziamento de Canafístula, barragem construída em terras de Borborema. Dela as duas cidades bebiam a água que em boa parte se perdeu na evaporação, desperdício e assoreamento do rio homônimo que alimentava o manancial.

Canafístula comporta 4 milhões de metros cúbicos. No começo de maio deste ano, restavam apenas 244 m3 (6% do total). De lá pra cá, sem chuva abundante ou medidas preventivas de colapso, o volume baixou para 80 mil m3 (2 %).

Torço fervorosamente para que as excelências estaduais e locais, políticas e técnicas, compreendam que a solução para o Brejo e outras área secas do Estado vai muito além da construção de adutoras e açudes.

Um bom projeto de regeneração dos ecossistemas brejeiros, envolvendo e articulando todos os seus municípios, é capaz de atrair financiamentos de porte considerável até do exterior. Inclusive a fundo perdido, aposto.

A pauta ambiental domina o mundo rico e inteligente que sonha com um Brasil menos burro e menos destruidor do nosso patrimônio natural. Governos de nacionalidades várias abrem ligeiro o cofre para ajudar quem pode e quer salvar o planeta.

Aproveitem, senhoras e senhores do poder na Paraíba. E, se me permitem, batizem a proposta aqui proposta de Projeto Canafístula. Em homenagem póstuma à finada barragem e também como boas-vindas à árvore que leva esse nome.

Afinal, especialistas no assunto recomendam com muita ciência e convicção o plantio de canafístula para reflorestamento de áreas degradas como o nosso ameaçado Brejo.

QUE VENÇA A DEMOCRACIA! por José Mário Espínola

Imagem copiada do Ambiente de Leitura (carlosromero.com.br)

O Brasil está vivendo uma crise institucional criada artificialmente, com o nítido propósito de subverter a ordem democrática, e cujo objetivo é inconfessável: a instauração de um regime de exclusão de direitos humanos e democráticos, conquistados a duras penas ao longo das últimas quatro décadas. De criar uma reles ditadura, nos moldes da Coréia do Norte, da Venezuela ou do Afeganistão sob a égide do Talibã.

A vitória desse pensamento arcaico e retrógado será a derrota da liberdade: liberdade de opinião, de pensar, de ir e vir, conquistada com tantos esforços e às custas de muita tortura e muito sangue que sofreram os seus defensores.

Por incompetência administrativa, eles colaboraram para agravar a crise sanitária, concorrendo para a elevação do número e mortos. E também derrubaram a nossa economia, que está pior do que quando assumiram a administração do Brasil em janeiro de 2019.

Eles têm como líder maior um presidente preguiçoso, irresponsável e incompetente, que usa o confronto para esconder a própria incapacidade para fazer algo de bom para o país.

Por isso querem partir para a criação de uma ditadura onde ele e seus asseclas não possam ser controlados, onde não haja imprensa livre que denuncie os seus erros, que são inúmeros.

Eles têm ciência de que jamais alcançarão seus objetivos espúrios utilizando os instrumentos democráticos que estão à disposição de todos. Eles estão armando todos aqueles que são contra a liberdade, contra direitos naturais e contra direitos conquistados pela democracia. Por isso querem o confronto armado, pois sentem-se fortes o suficiente para tomar o Brasil pelas armas.

Eles estão querendo expor a nossa democracia no próximo Dia da Pátria, para testar as forças democráticas. Querem forjar um confronto para justificar ações ilegais.

Verdadeiros patriotas, não saiam às ruas neste 7 de Setembro de 2021! Não façam o jogo deles, falsos patriotas, que estão a roubar todos os nossos símbolos. É burrice! Não precisamos de confrontos e sim de serenidade para fazer a democracia vencer.

Vamos jogar no contra-ataque: deixar que eles se exponham para contra-atacarmos, nas próximas urnas. Para isso teremos que garantir as eleições livres.

Viva a Democracia!

  • Texto publicado originalmente em 5.9.2021 no Ambiente das Letras (carlosromero.com.br)

A PÁTRIA EM CORES, por Babyne Gouvêa

Imagem: library.com

Há épocas em que a vida flui em sépia. É o caso, atualmente. O colorido se desfaz e tudo em torno ganha tons desbotados. A economia, por exemplo, ponto de partida da sobrevivência nossa de cada dia, finge estar bem e os números constatam escassez nos bolsos, fazendo descorar o ânimo.

O desemprego e a inflação, dando sinais de que estão voltando, deixam a visão turva, opaca. A falta de perspectiva de tempos promissores faz o cotidiano se parecer com uma chapa de raio-x. De tão nebulosa, só se percebe o vulto.

Ao mesmo tempo, a elevação no preço da energia deixa o rosto com a cor da bandeira do reajuste. O valor da carne tem inviabilizado a sua compra, tornando a tez anêmica esverdeada de quem não a consome.

O litro da gasolina, a sete reais, entra literalmente nos sete buracos da cabeça deixando o indivíduo azul – não, não é a gasolina azul – perturbado com as finanças.

E o gás? Imaginem um ser da cor de butano. Simplesmente ele encarna o seu próprio espírito. De tão apavorado com as dúvidas e dívidas com os constantes aumentos de tarifas ele se sente enevoado como um zumbi.

Arroz? Tomate? Ah tá, um é cereal e o outro legume. Lembram que estavam presentes à mesa? Hoje, sumiram do prato dos menos favorecidos.

Feijão? Feijão pra quê? Se há o fuzil para substituí-lo, por que insistir em consumi-lo? O ferro no grão faz bem ao sangue vermelho da vida, mas existe quem sugira a sua troca pelo sangue do projétil, da cor de chumbo.

O povo clama por dias melhores, e ele é merecedor da cor da alegria e da mesa farta. O nosso país voltará a honrar as suas cores, das matas e florestas representadas no retângulo verde de nossa bandeira às riquezas naturais simbolizadas no losango amarelo do nosso lábaro.

A população brasileira haverá de se orgulhar do “ Ordem e Progresso” – atualmente esquecido – cravado em seu pavilhão, no meio da esfera azul. Fará jus ao seu significado positivista que prega o conhecimento científico como forma de conhecimento verdadeiro.

A nação conseguirá, enfim, restabelecer o branco da paz entre raças e gêneros, nas relações socioeconômicas, assegurando definitivamente o Estado Democrático de Direito.

Tudo o que nos atormenta e ameaça, agora, há de passar. Vai passar.