LÍNGUA DE MACHO (I)

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(Gif copiado de medium.com)

Seria o povo do falar português, ao lado do francófono, hispânico ou italiano, único da raça humana letrada capaz de qualificar pessoas e coisas com adjetivos em dois gêneros. Tem um porém, contudo.

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PROFESSOR DENUNCIA CRIME AMBIENTAL NO CABO BRANCO (também em vídeos)

Fotografias feitas pelo próprio Sarmento mostram o antes e o agora na praia do Cabo Branco após a ‘invasão’ das pedras

O mar está arrastando pedras colocadas ao pé da barreira do Cabo Branco para outras áreas da praia do mesmo nome, ameaçando estender-se até Tambaú, causando danos ambientais de quase impossível reparação e de proporções ainda imensuráveis.

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UM GESTO HEROICO, por José Mário Espínola

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(Imagem meramente ilustrativa: Jornal Ciência)

Até a década de 1960, os cabarés tinham muita importância para a sociedade de João Pessoa. Mais exatamente para o lado masculino. Histórias mil são contadas de figuras que praticamente “viviam” dentro dos cabarés. Lá tinham uma vida social e comunitária intensa: encontravam-se, dançavam, fumavam, bebiam e jogavam baralho.

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MEDO DA MORTE, por Aderson Machado

(Imagem: UniSulHoje)

Quando tinha aproximadamente vinte anos de idade, comecei, não sei por que, a me preocupar com a morte. A morte física, claro. Com efeito, coloquei na cabeça que estava com uma doença incurável – no âmbito da medicina -, e que os meus dias estavam contados.

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A GUERRA QUE NOS FALTAVA, por José Mário Espínola

Cemitério da Vila Formosa, em São Paulo, tem covas abertas à espera dos mortos pela covid-19 na pandemia de coronavírus - Nelson Almeida/AFP

Imagem: Nelson Almeida/AFP

A primeira vítima social da pandemia é a vaidade. Em seguida, vêm o egoísmo, o orgulho e o preconceito. Outras virão ao longo desse período de necessidade coletiva.

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POETA LANÇA CORDEL EM HOMENAGEM A SIVUCA

Sivuca foi sanfoneiro
E dedilhava bonito
Sua vida dá roteiro
Pro popular e erudito
Era artista por inteiro
Do mais alto gabarito.

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DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS, por Fábio Bezerra

(Imagem de mera ilustração. Foto: Rizemberg Felipe/JP)

Diante da perspectiva de contenção ou redução dos índices da pandemia, o mais frustrante nas decisões de retomada da economia na Paraíba, particularmente em João Pessoa, é o tratamento de dois pesos e duas medidas dispensado a determinadas categorias. 

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QUADRILHA TEIMOSA, por Ana Lia Almeida

(Imagem apenas ilustrativa reproduzida de G1DF)

Foi-se junho. Tão querido, tão festivo, foi-se triste sem as sanfonas, sem as fogueiras nem os balões.

Mas teve gente que não deu o braço a torcer: arrumou milho, canjica, pamonha e pipoca e chorou vendo os artistas cantando no computador. Muitos deles penando, sem o sustento do ano todo que conseguem nessa época, e por isso gente que brilha como Gilberto Gil fez uma festa junina pra arrecadar uma grana pra eles.

Aqui em casa teimamos e fizemos uma quadrilha. Sim, presencial! O marcador filmou tudo, enquanto puxava os anarriês e os alavantus. Passou a cobra, passou a chuva e teve até o serrote!

Os seis quadrilheiros, contando com os cachorros, terminaram no chão, morrendo de rir.