A criança pula da cama faltando 5 minutos para a aula começar, troca a camisa do pijama e corre pra frente do computador, depois de uma noite de pesadelos por causa do Jornal. Pelo menos a câmera poderá ficar desligada caso o cabelo amanheça irremediavelmente assanhado.
A MEIA, por José Mário Espínola
Logo nos primeiros anos do curso médico, Dr. Roberto tomou a sua decisão e comunicou à família: iria se tornar cardiologista. Passou a frequentar a cadeira de Cardiologia, interessou-se por eletrocardiograma, tendo sido o melhor aluno do Dr. Vanildo Brito, em sua turma. E olha que este era um professor muito exigente.
VELHICE, por Aderson Machado
Quando menino, achava que uma pessoa com 60 anos de idade já era velha. Bastante velha, esperando a morte chegar. Assim pensando, tinha em mente que pessoas nessa faixa etária eram praticamente inúteis e que não lhes restava mais nada senão esperar o momento da partida. Um pensamento até certo ponto sinistro.
O FIM DO MUNDO, por Aderson Machado
Quando era uma criança, já ouvia as pessoas falarem que o mundo ia se acabar. E confesso que essa previsão – sinistra – me metia um medo sem precedentes.
O ÍLEO PARALÍTICO, por José Mário Espínola
Meados dos anos 60, no Hospital São Vicente de Paula, em João Pessoa, no final da manhã a Irmã Rosele entra pela enésima vez no apartamento do Comendador. Ela dá apoio logístico para uma verdadeira operação de guerra: a cirurgia do Comendador.
O NOIVADO, por José Mário Espínola
Esta história me foi contada pelo inesquecível Romero Peixoto, amigo querido, companheiro do xadrez do Esporte Clube Cabo Branco, da qual foi testemunha ocular.
QUALQUER COINCIDÊNCIA…
Mesmo casado há quase dez anos com a “Santa Zazá” (assim ele chamava sua “recatada e do lar”), Geraldo adora espalhar suas mijadas fora do caco e zoar conhecidos que merecidamente ou não ganham fama de corno.