Desenvolver o BeOk, um aplicativo capaz de auxiliar na recuperação de dependentes drogas no Brasil. O estimulante desafio foi abraçado pelas psicólogas Flávia Serebrenic Jungerman e Natália Gomes Ragghianti. Elas pretendem arrecadar, por meio de uma campanha de financiamento coletivo, R$ 250 mil para investir na produção da ferramenta a ser utilizada, num primeiro momento, por voluntários do projeto.
Câncer de mama já matou 160 este ano na Paraíba. Campanha começa amanhã
Dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), da Secretaria de Estado da Saúde, já registram este ano 160 mortes por câncer de mama na Paraíba. No Brasil, estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) indica que haverá 57,9 mil novos casos em 2016. Nesta segunda-feira (3), tem início em todo o Estado, em todo o país, a Campanha Outubro Rosa, destinada a incentivar mulheres de todas as idades a realizarem exames clínicos para a prevenção do câncer de mama.
Empresas distribuem cestas básicas e pagam contas de eleitor
Com a proibição do financiamento de campanhas eleitorais por empresas, alguns candidatos a vereador e a prefeito nas eleições deste ano já estariam “dando um jeitinho” de burlar tanto a legislação aprovada pelo Congresso Nacional em novembro do ano passado quanto a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que em setembro de 2015 declarou inconstitucional o patrocínio de candidaturas por pessoas jurídicas.
Agressões na carreata: advogados veem despreparo de fiscais do TRE
Advogados que se inteiraram do incidente ou presenciaram agressões na carreata do PSB do último domingo (28/8) em João Pessoa disseram hoje (1º) ao blog que a fiscalização do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) agiu com “extrema abusividade de direitos” naquele dia e classificaram de “inverdade absoluta” a acusação segundo a qual o governador Ricardo Coutinho teria instigado militantes a agredirem um dos fiscais.
Abaixo-assinado na Internet pede para Erundina participar de debates na tv
Inspirada no caso Luiza Erundina, candidata do PSOL à Prefeitura de São Paulo, começou a circular esta semana na Internet um abaixo-assinado dirigido às grandes redes de emissoras de rádio e tevê para que permitam, nos debates da campanha próxima, a participação de candidatos como a paraibana de Uiraúna. Deputada federal por um partido que não tem pelo menos nove filiados com mandato na Câmara Federal, muito provavelmente ela não terá condições de formar coligação que possa atingir aquele número de representantes.
“Queremos ver Erundina nos debates da TV!” é o apelo dos proponentes da coleta de assinaturas lançada no sítio chance.org. Argumentam que a exclusão de Erundina e outros candidatos de pequenos partidos é imposta por uma “nova lei eleitoral feita na escuridão pelo deputado Eduardo Cunha”, que “só garante o direito à presença nos debates aos candidatos de partidos e coligações que tenham a partir de nove representantes na Câmara dos Deputados”.
Os autores da campanha entendem que a lei desconsidera a efetiva representatividade de todos os candidatos e nega ao eleitor o direito de conhecer novas ideias ou ideias diferentes daqueles concorrentes vinculadas a siglas mais fortes, mais antigas ou tradicionais. “Existem outros pré-candidatos importantes, como Ricardo Young da Rede Sustentabilidade, sofrendo a mesma ameaça e para que eles também possam participar dos debates é muito simples: basta que os canais de tevê façam os convites, pois eles podem convidar todos os candidatos”, informam.
Segundo pesquisas de opinião formalmente registradas na Justiça Eleitoral, Erundina está em terceiro lugar nas intenções de voto para um cargo que já exerceu a partir de de 1999, depois de ter sida eleita pelo PT no ano ano anterior para se tornar a primeira mulher a governar a maior cidade da América Latina.
Temer é citado pelo menos 25 vezes em delações e planilhas
Sérgio Machado, o “Gravador-Geral da República”, como diria o irreverente José Simão, divulgou nota na noite desta quinta-feira (16) na qual reafirma que Michel Temer pediu dinheiro (de origem que o presidente interino saberia ser ilícita) para a campanha de Gabriel Chalita a prefeito de São Paulo pelo PMDB, em 2012. O pedido teria sido feito em setembro de 2012 numa conversa na Base Aérea de Brasília.
“Após esta conversa mantive contato com a empresa Queiroz Galvão, que tinha contratos com a Transpetro, e viabilizei uma doação de R$ 1,5 milhão feita ao diretório nacional do PMDB; o diretório repassou os recursos diretamente à campanha de Chalita. A doação oficial pode ser facilmente comprovada por meio da prestação de contas da campanha do PMDB”, diz Machado em sua nota, divulgada após manifestação de Michel Temer negando tanto o encontro quanto o pedido de dinheiro para a campanha de Chalita.
O nome do presidente interino aparece pelo menos 25 vezes em planilhas de supostas propinas e delações premiadas da Lava Jato e operações anteriores da Polícia Federal. Em 2009, durante Operação Castelo de Areia, a PF apreendeu na casa de um executivo da Camargo Corrêa documentos nos quais Temer é citado 21 vezes ao lado de quantias que somam US$ 345 mil.
Em 2014, já com a Lava Jato, nova planilha de executivos da mesma empreiteira relacionava o então vice-presidente a dois pagamentos de US$ 40 mil por projeto de pavimentação em Araçatuba e pela duplicação de uma rodovia em Praia Grande, cada um deles estimado em US$ 18 milhões.
Ainda em 2014, a PF apreendeu um celular de José Aldemário Pinheiro, dono da OAS, e no aparelho descobriu conversas nas quais o deputado Eduardo Cunha questionava o empreiteiro por ele pagar R$ 5 milhões de reais a Temer de uma vez e adiar o repasse a outros líderes do PMDB.
Em 2015, Júlio Camargo, ex-consultor da empresa Toyo Setal, disse aos investigadores da Lava Jato que o lobista Fernando Baiano operava para Renan Calheiros, Eduardo Cunha e Michel Temer no esquema de corrupção da Petrobrás.
Em fevereiro deste ano, o senador Delcídio do Amaral (MS), envolveu Temer em um caso de aquisição ilegal de etanol por meio da BR Distribuidora, ocorrido entre 1997 e 2001, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
(com UOL e Carta Capital)