Dos 50 aos 80 do século passado, quando o jornalismo paraibano viveu mais intensamente sua fase heroico-artesanal, no dizer do Professor Chico Pereira, a boemia funcionava como extensão natural do ofício.
Corre-corre na redação, tédio em sala de aula
Mencionei em artigo anterior o quanto me ajudaram a aprender e a desempenhar diversas funções no jornal as oportunidades que me deram de substituir jornalistas mais qualificados e mais experientes, eventualmente em falta, folga ou férias do batente.
Uma lenda chamada Marconi Góes
“Só duas pessoas Marconi não bota pra fora de jeito nenhum d’O Norte. Uma é Dona Beth, a contadora, porque sabe de tudo. A outra é Zizinho, o ajudante de ordens, porque não sabe de nada”.
Uma dupla imbatível e impagável na Editoria de Esportes
Não tinha esse negócio de tempo ruim com Martins Neto, o Quati. Gozador em tempo integral, nenhum colega de Redação escapava do humor, das tiradas e dos apelidos que ele botava e, geralmente, pegava.
Criadores de lendas, dramas e comédias da cidade
Quando migrei de Bananeiras para João Pessoa, em fins de 1971, uma lenda urbana em torno de suposto criminoso aterrorizava ou já não apavorava mais as ‘famílias de bem’ e de bens da Capital. A lenda atendia pelo nome de Pedro Corredor, “o maior tarado de todos os tempos da Paraíba”.
Juarez Félix e os cérebros movidos a nicotina
Juarez Félix, memorável editor de ‘Polícia’ de O Norte nos 70, aparentava muito mais idade que seus presumíveis 50 e pouco. Baixinho, magrinho, cabecinha branca, sua aparência tinha um quê de alguém castigado por bebida, excessos no cigarro ou as duas coisas juntas.
Uma academia de jornalismo na redação de O Norte
O Norte que me acolheu em 1974, já na então sede nova da Avenida Pedro II, Centro de João Pessoa, era uma verdadeira academia de jornalismo, sob editoria-geral de Teócrito Leal e coordenação de Evandro Nóbrega, que fazia o papel de chefe (ou secretário) de Redação.