De médico e de louco, todos temos um pouco!
Cresci ouvindo esse ditado popular. Concordo com ele. Tanto que resolvi pô-lo em prática, sendo um pouco de cada coisa. Mas tenho as minhas reticências…
De médico e de louco, todos temos um pouco!
Cresci ouvindo esse ditado popular. Concordo com ele. Tanto que resolvi pô-lo em prática, sendo um pouco de cada coisa. Mas tenho as minhas reticências…
Eis uma das maiores esquisitices da quarentena: a tal da festa on-line. Você combina tudo, faz os convites e manda o link. Os preparativos não requerem muitos esforços, basta uma taça de vinho, duas ou três cervejas, um aperitivozinho e pronto. Econômica.
O fenômeno dos dias perdidos certamente já existia antes da pandemia. Saia-se de casa sem conseguir tomar café sabe-se lá porque, chegava-se no trabalho e simplesmente nada se resolvia nos dois turnos inteiros.
A primeira vez que fui a um bar para beber à minha custa foi no dia 6 de maio de 1974. E essa não era uma data qualquer, porquanto se tratava de meu aniversário.
Aberto terça-feira (26) com um painel sobre Sivuca, a Fundação Casa de José Américo (FCJA) sedia até 16 de julho, em João Pessoa, o mais completo ciclo de debates já realizado sobre História Cultural da Paraíba. Transmitido ao vivo pelo Youtube e Instagram a partir das 9h30 desta quinta-feira (28), o segundo painel – sobre ‘História da Paraíba: lugares de memória e de cultura’ – terá como debatedoras as professoras Lúcia Guerra e Irene Rodrigues e mediação do também professor e jornalista Carmélio Reynaldo.
Não é por me gabar, não, mas alguns eletrodomésticos aqui de casa pegaram a tal da Covid. Só pode ser…
Infiltrações. Entupimentos. Peste de cupins. Colônias de mofo. Greves de eletrodomésticos. Na falta de encanadores, eletricistas, marceneiros, dedetizadores, o repertório infinito das dificuldades domésticas apresenta cenas das mais dramáticas.
Aquela estante despencando sem aviso prévio, deixando seus livros preferidos arreganhados pelo chão. Aquela família de ratinhos que você descobriu morar dentro do forno. Aquele varal que partiu, derrubando seus lençóis ainda molhados na lavanderia. O cachorrinho comendo o carregador do seu notebook.
Tão logo o sujeito se depare com a coisa quebrada ou a situação a ser resolvida, verá irromper o grande portal que o conduz à dimensão paralela dos pequenos desastres domésticos. Vai atravessá-lo e pronto! A manhã toda já terá se passado, o restante do dia estará perdido e nada mais restará a não ser torcer para que o dia seguinte seja melhor.
• Ana Lia Almeida é Professora e Escritora
Recentemente, o meu irmão José Mario Espínola, doublé de médico e escritor, brindou-nos com bela e nostálgica crônica sobre a grande presença do rádio na vida dele e nas nossas. Essa leitura me abriu um baú de velhas lembranças ligadas ao tema, sobretudo as situadas nos idos dos anos cinquenta e sessenta. Velhas e inesquecíveis emissoras e emissões que afluíam em ondas hertzianas e enriqueciam o meu pequeno mundo de então.