Postagens sucessivas lembram o transcurso, neste 31 de julho, do Dia Internacional do Orgasmo. Li que isso é coisa para inglês ver. Ou seja, é criação de donos de sex shops londrinos interessados em aumentar suas vendas.
A ideia, lançada em 1999, logo tomaria conta de quase todo o Planeta. Até porque fora também pensada a fim de animar o debate de um fenômeno gritante: a dificuldade de chegar lá enfrentada, estatisticamente, naqueles dias, por 60% das mulheres ocidentais.
Seja como for, o 31 de Julho, assim observado, me lembra a velha piada do casal de idosos saído do interior para consulta ao ginecologista. Coisa antiga, do tempo daquele plano hospitalar que a Unimed matou ao exigir a exclusividade de seus profissionais: deveriam optar por um ou outro.
Pois bem, a esposa entrou sozinha na sala, ficando o marido no corredor. Em dado momento da consulta, o médico pergunta se aquela senhora tinha orgasmo. Sem ligar o nome à pessoa, ela entreabre a porta e grita: “Querido, nós temos orgasmo?”. E ele: “Temos não. A gente tem Hosplan”.
Na ilustração, cena antológica com Meg Ryan, no filme “Harry e Sally”. Sua personagem discutia, em um restaurante, com o amigo (Billy Crystal), a quem pretendia convencer de que a mulher é capaz de enganar nessa matéria.
Seus gemidos à mesa chamam a atenção dos circunstantes. Assim que ambos estão para deixar o recinto, a garçonete se aproxima de uma cliente de meia idade sentada ao lado: “Deseja comer o quê?”. E ouviu: “O mesmo que ela”.