Exatos 5.200 hectares, que representam quase 10% de toda extensão territorial de São José de Piranhas, foram desapropriados pela obra da Transposição do Rio São Francisco que encosta no Alto Sertão da Paraíba. As terras constituíam cerca de 300 imóveis de 217 famílias transferidas para vilas produtivas rurais e lotes que há 12 anos esperam ser irrigados com águas sanfranciscanas.
O município recebeu investimentos de R$ 60 milhões do governo federal e a água que os moradores de São José de Piranhas aguardam começou a ser canalizada pelo Eixo Norte, que inicia em Cabrobó (BA) e passa por Salgueiro (PE) antes de chegar ao interior da Paraíba.
Reportagem especial do portal UOL, publicada nesta sexta-feira (3) e assinada por Andréia Lago e Ítalo Rômany, mostra como algumas destas famílias estão vivendo hoje nas vilas e sua expectativa com o início da operacionalização do projeto. Uma delas é a do professor de geografia Claudio Dias, 41 anos, que cresceu ouvindo a avó contar que havia um projeto para levar a água do rio São Francisco até a região.
De acordo com a matéria, o pequeno município paraibano de 20 mil habitantes, mais Salgueiro, em Pernambuco, e Brejo Santo, no Ceará, removeram juntos 328 imóveis numa área de 8.640 hectares. “Apenas nessas três cidades, 478 famílias – a maioria de agricultores que vivia na área rural – deixaram casas e terras para trás para conquistar o direito à água. As obras, iniciadas em 2007, ainda não estão prontas”.
Com o título“Nunca tivemos água – A história das famílias que deixaram suas casas com a esperança de uma vida melhor às margens do São Francisco”. Para ler a matéria na íntegra basta clicar aqui.
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