No Estado que se destaca pela elevada taxa de homicídios de jovens por arma da fogo (76,9 a cada grupo de 100 mil habitantes), já não causa impacto o registro de três assassinatos de pessoas entre 13 e 18 anos em menos de 24 horas.
O roteiro sinistro que confirma o extermínio da juventude paraibana, especialmente entre a população de baixa renda, passa esta semana pela morte de um jovem de 18 anos na Praça Orlando Geisel, do Conjunto Ernesto Geisel, em João Pessoa.
Ele foi assassinado a tiros na noite de quarta-feira (1º), por volta das 21h, quando assistia a uma partida de vôlei. Os assassinos são dois homens que chegaram de moto ao local. Testemunhas disseram que a vítima implorou para que não o matassem, afirmando a todo instante que os criminosos estavam matando a pessoa errada.
Horas antes, no mesmo bairro, um adolescente de 13 anos morreu após ser alvejado na cabeça. Segundo informações policiais, o pai do garoto foi assassinado há uma semana. Após essa morte, a família mudou-se para o Geisel. A Polícia investiga se o menino não foi morto por engano, vez que o alvo seria um carroceiro para o qual trabalhava e com quem se encontrava quando foi abordado por dois homens que também estavam de moto.
No mesmo horário, em Cajazeiras, um adolescente de 16 anos era encontrado morto em um terreno por trás do Seminário Nossa Senhora da Assunção. A Polícia localizou marca de tiro no corpo e uma arma de fogo sobre o muro do educandário. Nesse caso, a investigação tenta descobrir se a vítima cometeu suicídio.
Foi registrado ainda o caso de um rapaz de 18 anos que na noite dessa quarta-feira (1kº) levou um tiro na cabeça na zona rural de Alagoa Grande. O disparo foi efetuado por um cidadão idoso em reação a suposto assalto. Desde então, o rapaz encontra-se internado em estado grave no Hospital de Trauma de Campina Grande.
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