(Foto: Sindipetro-PB/Ilustração)

Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado da Paraíba (Sindipetro-PB), Omar Hamad Filho garante que não existe posto no Estado que use chip para enganar o consumidor na hora de abastecer.

“O que pode existir, vez ou outra, é alguma desconformidade em relação ao volume de etanol adicionado à gasolina, mas isso na maioria das vezes é um problema que já vem da distribuidora”, disse o empresário.

Omar foi procurado hoje (12) pelo blog para se manifestar sobre fraude recorrentemente denunciada em diversos estados onde empresários inescrupulosos e gananciosos instalam um sistema para vender menos combustível cobrando mais do consumidor.

A fraude consiste na violação do lacre da bomba e instalação de um microprocessador que reduz o volume de combustível efetivamente injetado no carro do cliente. Que nada percebe porque o marcador do equipamento mostra um preço equivalente a pelo menos 10% a mais do que o valor a ser pago.

Em caso de dúvida, Omar recomenda que o consumidor exija do frentista despejar combustível num balde apropriado, milimetrado, para conferir, por exemplo, se o número de litros colocados no recipiente bate com a quantidade expressa no marcador da bomba.

“Pode ocorrer uma variação de 100 mililitros para mais ou para menos, mas aí estaríamos dentro de uma margem aceitável pela fiscalização (do Imetro ou da ANP – Agência Nacional do Petróleo)”, ressalva.

Quanto à qualidade ou conformidade, o presidente do Sindipetro lembra que os postos de gasolina possuem um kit para exame do combustíveis. Exame que pode detectar adição de qualquer outro líquido ou substância fora do padrão exigido para determinado tipo de derivado.

No caso da gasolina comum, de acordo com normas do Governo Federal, o percentual obrigatório de etanol anidro combustível é de 27%; na gasolina premium, o percentual é de 25%.