Em resposta à denúncia do comerciante Feliciano Cordeiro, de Campina Grande, aqui publicada na quarta-feira (18), a Cagepa esclareceu hoje (20) que não obriga qualquer condomínio residencial a individualizar conta de água. No mesmo esclarecimento, desmentiu possuir mais de 2 mil comissionados.
O que diz a Cagepa
Caro Rubens, a Cagepa não obriga nenhum cliente a individualizar as faturas. Pelo contrário. A solicitação é feita pelo síndico e, dentre os critérios exigidos pela companhia, está um Termo de compromisso assinado e consentido por todos os condôminos.
Se ao menos um condômino não estiver de acordo com o processo, a Cagepa não autoriza a individualização. Caso o cliente opte por continuar com apenas um hidrômetro para o mesmo condomínio, a Cagepa faz a leitura mensal deste e é cobrado o referente ao número de economias (apartamentos) do prédio.
Segundo a estrutura tarifária da Cagepa, a taxa mínima é a mesma de 0 a 10m³. O Sr. Feliciano consome e paga apenas a taxa mínima de água e esgoto, tanto na unidade residencial como na comercial.
Quanto ao suposto número de servidores comissionados (2.400) abordado pelo cliente, trata-se de um dado completamente irreal. Atualmente, dos 3 mil (número aproximado) servidores da Cagepa em todo o Estado, menos de 70 são comissionados. Antes de 2011, esse número chegava a quase 500.
- (da Assessoria de Imprensa da Cagepa)
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5 Respostas para Cagepa explica contas individuais em condomínios e comissionados
Qual o respaldo jurídico apontado pela cagepa para não autorizar a individualização de hidrômetros caso não haja unanimidade dos moradores? Nas assembleias condominiais as decisões são tomadas por maioria e estas decisões obrigam todos os demais, senão o condomínio se torna inadministravel.
Um absurdo. Só aqui na Paraíba mesmo. Onde vamos parar??? Orgãos de fiscalização competente… vejam isso!!!
Para a cagepa é melhor que não seja individualizado, pois assim terá maiores cobranças
Tudo uma grande mentira que se cobra referente ao número de apartamentos.
Resposta sem credibilidade. Consultando-se o Sistema Sagres do TCE, averiguando os dados de junho de 2016 (último mês alimentado), vê-se que há 109 (cento e nove) servidores comissionados.
Isso sem contar os prestadores de serviço, os ocupantes de funções gratificadas e, quem sabe, os eventuais e misteriosos “codificados”.