Em agosto, BB de Caaporã ficou assim (Foto: G1PB)

A semana ainda não terminou, o mês está só na metade, mas os números da violência na Paraíba assustam qualquer cidadão de bem que não se deixa levar pela propaganda de governo sobre segurança no Estado.

Começando por assassinatos ou tentativas de, o sinistro placar de corpos estendidos no chão paraibano chegou a 57 vítimas em apenas 14 dias este mês, conforme o conforme o Contador de Homicídios (ver reprodução abaixo) do portal Paraíba Geral.

Enquanto isso, seguem as explosões de bancos, postos de autoatendimento e caixas eletrônicos por todo o território do Estado, principalmente nas cidades menores, onde a segurança é tão frágil quanto pouco é o efetivo da Polícia Militar para ao menos inibir esse tipo de crime.

No caso mais recente de ataques a unidades bancárias, na madrugada de hoje (15) foi a vez de dois caixas eletrônicos que funcionavam na Prefeitura de Caaporã, no Litoral Sul. O impacto foi tamanho que a repartição desabou.

Além disso, conforme depoimentos de guardas municipais, os assaltantes saíram atirando, literalmente. Atiraram para o alto, contra o posto policial que deveria ter um ou dois homens àquela hora e deitaram grampos nas estradas de acesso à cidade para carro nenhum ir atrás deles.

Esse é o segundo ataque do gênero em Caaporã em menos de quatro meses. Em agosto passado, o que desabou por explosão foi uma agência inteira do Banco do Brasil na cidade, que fica ao lado da Prefeitura. Caixas eletrônicos e um cofre foram arrombados a dinamite.

Nesse ritmo, nesse embalo, deve crescer exponencialmente a desbancarização na Paraíba (Caaporã ficou a zero com a explosão desta madrugada) e o ano fechar fácil com quatro mortes violentas por dia e duas explosões ou assaltos a banco por semana. O de hoje foi o de número 100.