Verba extra deve elevar a R$ 45 milhões gasto anual do Estado com carro locado

“O governador Ricardo Coutinho (PSB) baixou o decreto de nº 37.128, de 12 de dezembro de 2016, que abre crédito suplementar no valor de R$ 13 milhões para locação de veículos para a Secretaria de Segurança e Detran”. A informação foi divulgada ontem (13) pelo QAP24HPB, página criada na web por policiais militares que se dizem sem vínculo com qualquer batalhão da corporação.

O decreto, detalham, estabelece que a despesa com o crédito suplementar “correrá por conta dos excessos de arrecadação das receitas de taxa de registro de veículos, outras receitas patrimoniais, serviços de vistoria de veículos, outros serviços, e multas previstas na legislação de trânsito, do Detran”. Se esses R$ 13 milhões já foram ou se forem usados este ano, a média anual de gastos do governo com aluguel de carros deve subir para R$ 45 milhões

O cálculo parte de levantamento realizado no dia 20 de outubro passado pelo blog no Sagres do Tribunal de Contas da Paraíba (TCE-PB). De acordo com os dados coletados na ferramenta do órgão, através da qual é possível fazer um acompanhamento dos gastos públicos no Estado e municípios paraibanos, a gestão estadual em curso consumiu nada menos que R$ 160 milhões com aluguel de carro nos últimos cinco anos.

Com esse dinheiro, o governo poderia comprar uma frota novinha em folha de pelo menos 1.600 camionetas a diesel, cabine dupla, com tração nas quatro rodas (4×4) e entregar toda ela à Polícia Militar. Até o final de 2016, a PM da Paraíba deve chegar a 1.500 veículos entre próprios e locados, embora a maioria composta por carros menores, os chamados utilitários leves.

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Uma resposta para Verba extra deve elevar a R$ 45 milhões gasto anual do Estado com carro locado

  1. Ricardo escreveu:

    Os Órgãos de Fiscalização não estão atentos a estes dados!
    O princípio da economicidade não prospera neste caso especifico!
    O TJ da PB comprou recentemente veículos para compor sua frota ao valor de R$ 53.000,00 e 73.000,00 e citou o principio da economicidade. No poder Executivo é diferente? mesmo estado!