Desta segunda quinzena deste mês até novembro as chuvas devem se tornar mais escassas na Zona da Mata da Paraíba. Situação que deve se repetir em Sergipe, Alagoas, Pernambuco, e Rio Grande do Norte. É o agravamento da seca que vem por aí nos cinco estados, onde especialistas do Governo Federal classificam de “alto risco” o quadro de estiagem quase absoluta que deve se instalar em pelo menos 90 municípios da região.
A situação dramática por que passa o semiárido da Paraíba e dos outros quatro estados e a piora que pode acontecer são explicadas em detalhes no relatório mensal do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), disponível na página do órgão na Internet desde a terça-feira (12). O documento chegou ontem (17) ao conhecimento do blog, graças a um colaborador que estuda e pesquisa tudo que diz respeito à seca no Estado e no Nordeste.
Segundo o relatório do Cemaden, a avaliação do risco agroclimático (balanço hídrico) para o ano hidrológico 2015/2016 – referente ao período de outubro de 2015 a 31 de agosto de 2016 – trouxe a classificação de risco aplicada aos municípios que apresentam déficit hídrico de 60 a 75 dias e de “Muito Alto” àqueles com mais de 75 dias de ausência total de chuvas e insuficiência da água para o consumo de sua população.
Vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), o Cemaden informa que o período chuvoso, entre abril e julho deste ano, apresentou déficit pluviométrico, agravado no mês de agosto, com acumulados de chuva inferiores a 60 milímetros nos municípios da maior parte do Nordeste.
A conclusão, pelos dados expostos no documento do órgão – ‘Relatório da Seca no Semiárido Brasileiro e Impactos’ – é a de que “há poucas chances de reversão do quadro crítico nos municípios impactados pela seca nesses estados”.
O estudo diz ainda que hoje já totalizam 9 milhões de hectares as áreas atingidas pela seca no Nordeste, quando consideradas, também, as regiões cujo calendário de plantio se estende até o mês de julho e que o ciclo fenológico pode ainda estar curso (caso dos municípios inseridos no estado de Alagoas, região leste da Bahia, Pernambuco e Sergipe).
De acordo com o Instituto Nacional do Semiárido (Insa), a região semiárida nordestina compreende uma área de 969,5 km², com 1.133 municípios e aproximadamente 28 milhões de habitantes. Já a Paraíba tem 170 dos seus 223 municípios no semiárido, formando uma área seca de 48,7 mil km2.
(Com Portal Brasil e MCTIC)
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4 Respostas para Escassez de chuvas deve se agravar nos próximos dois meses
Lembrando que esses mesmos politicos, que agora clamam pela transposição do rio São Francisco, tiveram 8 anos no poder comandando o Brasil e sempre foram contra a Transposição, Se o PT fez um péssimo governo como se diz, imagine eles que nem a transposição queria fazer.
E ninguem resolve , NADA!!!
Uma tragédia anunciada e os políticos só se preocupam com eleição e seus bolsos.Esse governador nada fez para amenizar o sofrimento dos paraibanos, está gastando o dinheiro do Estado só na capital e o resto da Paraíba que se lasque. A seca que era no sertão e cariri agora está em Campina Grande, em todo brejo e chegando ao litoral. Se dependermos dessa transposição, morreremos todos de sede.
Rubão, o descaso dos políticos é algo repugnante e assustador. Em plena campanha eleitoral, não se vê uma só proposta ou digamos, promessa, no que diz respeito a solução para escassez do líquido mais precioso, sua Excelência a Água. A Paraíba ainda não tem condição de receber as águas do São Francisco. Não se vê uma só proposta, sobre a utilização da energia solar no âmbito da iluminação pública, que pagamos e é caríssima.
Somos um pais que utiliza água clorada (tratada), para dar descarga e lavar banheiro. Qual a política Pública apresentada neste sentido !?
Anuncia-se a construção de UPAS. Seria a solução ? Penso que não! Na Europa o atendimento médico ambulatorial é feito em casa.
Penso, só a educação nos salvará. Lutemos por ela, pelo menos.