Professor acusado de falsificar diplomas fica em silêncio ao ser interrogado pela PF

Intimado para interrogatório na Polícia Federal no dia 31 de março último, o professor Deyve Redyson (foto) compareceu à sede da Superintendência da PF em Cabedelo, mas usou o direito de permanecer em silêncio para somente falar em juízo. Ele é acusado de fraudar diplomas com os quais comprovou currículo em concurso público da UFPB.

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Carne Fraca deve inibir Síndrome do Pavão em delegados e procuradores

(Ilustração: Foto do Blog Bruxinha Alegre)

A julgar pelo estrago que causou e ainda pode causar à economia brasileira, a Operação Carne Fraca deve produzir algum efeito inibidor na secura por holofotes de alguns delegados da Polícia Federal, da Polícia em geral, entre promotores de Justiça e procuradores estaduais e da República e até em algum juiz-celebridade.

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Leia relatório da PF que desmonta delação contra Lindbergh Farias

Youssef e todos os outros delatores da Lava Jato desmentiram Paulo Roberto Costa

Youssef disse que jamais esteve com Lindbergh para entregar dinheiro “de” Paulo Roberto  (Fotos: O Globo)

Considerado o principal ou no mínimo um dos maiores delatores da Operação Lava Jato, o ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa não teve confirmada pela Polícia Federal qualquer de suas tentativas de incriminar o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) no esquema de propinas do chamado Petrolão.

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PF pede arquivamento do inquérito contra Lindbergh na Lava Jato

O paraibano Lindbergh Farias, senador pelo PT-RJ (Foto: Valter Campanato | Agência Brasil)

O paraibano Lindbergh Farias, senador do PT-RJ (Foto: Valter Campanato | Agência Brasil)

“A Polícia Federal sugeriu o arquivamento do inquérito contra Lindbergh Farias (foto) na Lava-Jato. O relatório, do delegado Luiz Gustavo de Souza Carvalho, conclui que não há indícios mínimos para prosseguir com a investigação ou pedir o indiciamento do petista”, informa na manhã desta terça-feira (8) o blog de Lauro Jardim, de O Globo.

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Empresário assassinado no Bessa recebia ameaças, confirma filho

Marcone Morais: ameaças e carro metralhado há seis meses (Foto: reprodução da TV Cabo Branco)

Marcone Morais: ameaças e carro metralhado há seis meses (Foto: reprodução/TV Cabo Branco)

O empresário Marcone Morais, assassinado ontem (11) à tarde após um tiroteio no Banco do Brasil no Bessa, vinha recebendo ameaças de morte nos últimos meses, confirmou hoje um de seus filhos durante velório na Central São João Batista, na Cruz do Peixe (Torre, João Pessoa). Apesar de não descartar a hipótese, o rapaz não disse se as ameaças teriam ligação com o fato de seu pai ter colaborado com a Operação 274, deflagrada pela Polícia Federal em junho de 2007 contra revendedores de combustível que formavam um cartel na Paraíba e em Pernambuco.

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A foto do ano: o sorriso de Cachoeira

carlinhos cachoeira

Esta foto merece todos os prêmios do fotojornalismo brasileiro em 2016. É obra do repórter-fotográfico Jorge William, de O Globo, que flagrou na tarde de quinta-feira passada (30/6) o sorriso de Carlinhos Cachoeira no momento em que o bicheiro goiano deixava o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, dentro de um camburão da Polícia Federal.

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Operação Desumanidade: delegados da PF não participam e MPF vê boicote

A segunda fase da Operação Desumanidade, realizada na terça-feira (28) em Patos e região, não contou com a participação de delegados da Polícia Federal. A PF cedeu apenas agentes para ajudar procuradores da República, membros do Ministério Público da Paraíba e auditores da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas do Estado (TCE) a cumprirem mandados de prisão, condução coercitiva, buscas e apreensões expedidos pela Justiça Federal.

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Temer é citado pelo menos 25 vezes em delações e planilhas

Sérgio Machado, o “Gravador-Geral da República”, como diria o irreverente José Simão, divulgou nota na noite desta quinta-feira (16) na qual reafirma que Michel Temer pediu dinheiro (de origem que o presidente interino saberia ser ilícita) para a campanha de Gabriel Chalita a prefeito de São Paulo pelo PMDB, em 2012. O pedido teria sido feito em setembro de 2012 numa conversa na Base Aérea de Brasília.

“Após esta conversa mantive contato com a empresa Queiroz Galvão, que tinha contratos com a Transpetro, e viabilizei uma doação de R$ 1,5 milhão feita ao diretório nacional do PMDB; o diretório repassou os recursos diretamente à campanha de Chalita. A doação oficial pode ser facilmente comprovada por meio da prestação de contas da campanha do PMDB”, diz Machado em sua nota, divulgada após manifestação de Michel Temer negando tanto o encontro quanto o pedido de dinheiro para a campanha de Chalita.

O nome do presidente interino aparece pelo menos 25 vezes em planilhas de supostas propinas e delações premiadas da Lava Jato e operações anteriores da Polícia Federal. Em 2009, durante Operação Castelo de Areia, a PF apreendeu na casa de um executivo da Camargo Corrêa documentos nos quais Temer é citado 21 vezes ao lado de quantias que somam US$ 345 mil.

Em 2014, já com a Lava Jato, nova planilha de executivos da mesma empreiteira relacionava o então vice-presidente a dois pagamentos de US$ 40 mil por projeto de pavimentação em Araçatuba e pela duplicação de uma rodovia em Praia Grande, cada um deles estimado em US$ 18 milhões.

Ainda em 2014, a PF apreendeu um celular de José Aldemário Pinheiro, dono da OAS, e no aparelho descobriu conversas nas quais o deputado Eduardo Cunha questionava o empreiteiro por ele pagar R$ 5 milhões de reais a Temer de uma vez e adiar o repasse a outros líderes do PMDB.

Em 2015, Júlio Camargo, ex-consultor da empresa Toyo Setal, disse aos investigadores da Lava Jato que o lobista Fernando Baiano operava para Renan Calheiros, Eduardo Cunha e Michel Temer no esquema de corrupção da Petrobrás.

Em fevereiro deste ano, o senador Delcídio do Amaral (MS), envolveu Temer em um caso de aquisição ilegal de etanol por meio da BR Distribuidora, ocorrido entre 1997 e 2001, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

(com UOL e Carta Capital)