TJ adia julgamento e aumenta risco do Estado perder R$ 33 milhões
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O conselheiro Fernando Catão, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), disse hoje (19) que a Prefeitura de João Pessoa artificializou uma situação de emergência para respaldar a contratação – “por excepcional interesse público” – de 312 prestadores de serviço para trabalhar na Unidade de Pronto Antedimento (UPA) de Cruz das Armas, ainda em construção. Em vez de regular concurso público, como manda a lei, os candidatos a emprego temporário na PMJP foram selecionados através de processo simplificado, que muitas vezes, quando muito, resume-se a uma entrevista e apresentação de currículo.
Denunciada ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) por ter credenciado junto à Secretaria Municipal de Saúde um laboratório que seria de propriedade de um diretor do Laboratório Central do Município (Lacen), além de tudo primo do atual prefeito, a Prefeitura de João Pessoa veio a público na manhã desta terça-feira (19) para rebater as acusações e manifestar que denúncias do gênero têm motivação eleitoral por conta do processo sucessório já iniciado na Capital.
A arrecadação tributária da Paraíba vai bem, obrigado, mas poderia ser bem melhor. Bem melhor do que os R$ 100 milhões a mais arrecadados no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2015. No total, impostos e taxas recolhidos pelo Fisco aos cofres do Estado ultrapassaram a marca dos R$ 2,54 bilhões nos últimos seis meses.
Este vídeo postado hoje (18) no Youtube vem chamando a atenção e também causando indignação de muita gente. Principalmente de quem assiste e conclui que na Paraíba, mais do que nunca, “todos são iguais perante a lei”, mas uns poucos – mais ricos e mais poderosos – seriam “muito mais iguais que todos os outros”.
A advogada Laura Berquó apontou ontem (17) os padres Luiz Antônio de Oliveira, Marcondes Meneses e outros três que não nominou como responsáveis pela “armação” que teria levado Dom Aldo Pagotto a renunciar ao cargo de Arcebispo da Paraíba. A ‘armação’ dos padres, todos de João Pessoa, consistiria em montar denúncias ou espalhar boatos nos quais o ex-arcebispo é acusado, entre outros atos, de proteger padres pedófilos, perseguir movimentos sociais, maltratar pessoas pobres e bajular ricos e poderosos do Estado.
Ex-secretário de Transparência da Prefeitura de João Pessoa, o Professor Éder Dantas, da Universidade Federal da Paraíba, disse ontem (17) em sua página do Facebook que quando estava na gestão sugeriu ao prefeito Luciano Cartaxo “diversas medidas para melhorar a situação do funcionalismo municipal e reduzir o número de comissionados, substituindo prestadores de serviço com vínculo precário por outras formas de contratação mais estáveis e transparência total na folha de pessoal”. Nada disso teria sido aceito pelo gestor, todavia.
Pelo menos 15 agentes de combate a endemias foram assaltados este ano em Campina Grande, metade dos quais apenas na última semana. Todos foram atacados nas primeiras horas da manhã, em pleno trabalho, quando visitavam casas em diversos bairros da cidade para descobrir e eliminar focos dos mosquitos da dengue. Um deles ficou tão chocado com o que lhe ocorreu que pediu demissão logo no primeiro dia em que saiu às ruas para exercer a função.