Por mais que os gestores da Segurança Pública da Paraíba tentem negar que a situação da violência é preocupante, o clima de insegurança só aumenta em João Pessoa. Chegamos ao ponto de comemorar quando, em um assalto, o bandido leva ‘apenas’ o celular ou o carro da vítima. Além disso, a dificuldade em encontrar uma delegacia aberta acaba sendo um motivo a mais para o cidadão, já desacreditado, não registrar o Boletim de Ocorrência (BO). Um pedaço de papel que poucos sabem o valor que tem. Assalto sem BO só existe nas redes sociais, fica fora das estatísticas. É invisível.
Advogada rebate Luiz Couto e defende D. Aldo
A advogada e professora universitária Laura Berquó (foto), de João Pessoa, enviou mensagem ao blog na tarde desta quinta-feira (28) acusando “pessoas ligadas ao grupo” do deputado e padre Luiz Couto (PT) de terem cometido “falcatruas no patrimônio da Igreja Católica na Paraíba”. Ela vem se notabilizando na defesa de Dom Aldo Pagotto, que tem o parlamentar petista entre seus desafetos mais notórios. Ela rebate e até ironiza as declarações de Luiz Couto, para quem o ex-arcebispo faz o gênero “faça o que digo, mas não faça o que faço” e não priorizou sua missão evangelizadora enquanto esteve à frente da Arquidiocese Metropolitana.
Câmara olímpica, por José Mário Espínola
À propósito da atividade parlamentar, faço a seguinte pergunta:
Estado tem menos da metade da PM que precisa
Segundo relatório de Auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre a prestação de contas de 2014 do governador, “em 2008, (a Paraíba) tinha 1 policial militar para 370 habitantes; em 2009, a proporção era de 1 para 385; em 2010, de 1 para 404; 2012, 1 policial para cada grupo de 407 habitantes; em 2013, de 1 para cada grupo de 422 habitante”. Há dois anos, a relação passou a ser de um policial militar para cada grupo de 427 habitantes. Esses cálculos levam em conta uma população paraibana estimada, para o exercício analisado, de 3.943.885 viventes e sobreviventes.
Rádio da Polícia ‘trabalha a favor do bandido’
O bando que ‘pintou miséria’ e ‘tocou o terror’ no assalto a banco no Bessa Shopping na madrugada de sábado (23) pode muito bem ter monitorado a localização e a movimentação de viaturas policiais em João Pessoa ouvindo o rádio da própria Polícia. Afinal, a facilidade com que pode ser ‘copiado’ o sistema de radiocomunicação da força pública do Estado é tão grande quando a sua vulnerabilidade. Mas, como nada é tão ruim que não possa piorar…
O modo RC de acabar com assaltos a banco
Em vídeo do portal MaisPB que roda nas redes sociais, Ricardo Coutinho apresenta a sua fórmula para acabar com os assaltos a banco que fazem a festa da bandidagem na Paraíba. Segundo o governador, se os bancos recolhessem o dinheiro dos caixas eletrônicos às cinco da tarde e voltassem a depositar às sete da manhã seguinte “já acabaria tudo isso”. Mas, explica o governador, os bancos não adotam tal providência “porque dizem que vai gastar gasolina, gastar carro-forte”.
‘Sincericídio’ pode derrubar comandante da PM
Desde cedo da manhã de hoje (25), poucos apostam uma pataca furada na permanência do coronel Euller Chaves no Comando Geral da Polícia Militar da Paraíba. Sua demissão era dada como certa por um bom número de radialistas, jornalistas e assessores governamentais que se dedicam a encher a bola da ‘segurança’ que a gestão Ricardo Coutinho proporciona aos paraibanos.
Explosões de banco na Paraíba: o terror é aqui
A propósito da nota “Bandido faz a festa na Paraíba”, chamou-me a atenção uma das muitas mensagens que circulam nas mídias sociais, refletindo a trágica situação em que vivemos nesta Paraíba velha de guerra, quiçá no Brasil, onde vida e patrimônio dos cidadãos de bem nada valem.