No Rio Grande do Sul, a Justiça reconhece que os bancos não têm responsabilidade pela segurança pública. Tanto que ontem (4) um desembargador autorizou a abertura das agências bancárias no Estado, desde que fosse confirmada a presença efetiva de Polícia ou da Força Nacional nas ruas.
Onda de assaltos faz da investigação policial uma loteria
Entre tantos vídeos que exibem na Internet e redes sociais cenas do terror que foi o segundo assalto ao Hiperbompreço da BR 230 (Bessa, João Pessoa) em menos de uma semana, o blog selecionou um em particular para compartilhar com os leitores.
João Pessoa supera média estadual de assaltos
Em vez de um, dois. A Grande João Pessoa superou hoje (4) a média diária de assaltos a banco na Paraíba. Durante a madrugada, a agência do Banco do Brasil da Avenida Beira-Rio (Torre, Capital) foi invadida e teve dois caixas eletrônicos arrombados na base do maçarico. Usando a mesma técnica, outros bandidos, que podem ser os mesmos ou comparsas daqueles, violaram igual número de máquinas em um supermercado de Cabedelo, onde tomaram como refém – e possível escudo – um morador de rua.
João Pessoa terá eleição plebiscitária
“Morro de velho e não entendo determinadas coisas”, disse-me cedo da manhã de hoje (4) o meu amigo Gosto Ruim, na sua costumeira ligação telefônica para “atualização diária” dos assuntos da terrinha. Dessa vez, referia-se ao anúncio da incorporação do deputado federal Wilson Filho (PTB) à chapa encabeçada por Cida Ramos (PSB) que vai disputar a Prefeitura de João Pessoa.
Stiupb: governo vai vender 25% da Cagepa
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas da Paraíba (Stiupb) anunciou nesta quarta-feira (3) que os trabalhadores da Cagepa (Companhia de Águas e Esgotos da Paraíba), em campanha salarial desde abril, “ameaçam paralisar atividades nos próximos dias, caso não haja avanço nas negociações com a empresa”. O impasse, que entra pelo quarto mês seguido, seria parte de uma estratégia para retirar e flexibilizar direitos dos empregados e na sequência vender pelo menos 25% da empresa à iniciativa privada, denuncia a entidade.
Julgamento no TCE pode demorar até seis anos
Complicadas e enroladas, algumas prestações de contas de prefeitos paraibanos podem aguardar até seis anos por um julgamento, mesmo que o tempo máximo para defesa – em condições normais de temperatura e pressão – não exceda os 40 dias no Tribunal de Contas do Estado (TCE). Mas não são todos os gestores municipais que poderiam contar com prazo tão elástico para ver julgadas suas contas. Esse seria um privilégio restrito aos gestores das maiores cidades do Estado, segundo arguto observador da cena política e administrativa paraibana que conhece como poucos os meandros e nuances da chamada Corte de Contas.