Na hora em que desacreditamos em quase todos, em quase tudo… Eis que surge Dona Nininha!
Insônia literária
Meia noite. É preciso escrever. Mudo o horário. Mudo o computador. Mudo a posição. O texto continua mudo.
Gonzaga Rodrigues e a tristeza que é depender de ônibus em João Pessoa
Não sei se é a estreia dele no Facebook, mas hoje (19) foi minha estreia na leitura de Gonzaga Rodrigues naquela ‘rede social’. Li e resolvi socializar – adiante – a crônica do Mestre sobre penúrias e agruras do usuário de ônibus em João Pessoa. E também – ou principalmente – da triste condição humana simbolizada por quem depende do Terminal de Integração do Varadouro (Rubens Nóbrega).
OS TEIMOSOS DA ESPERANÇA, por Ronaldo Monte
É tempo de esperança. Por mais que queiram que nos desesperemos, sejamos teimosos, tenhamos esperança. Por mais que queiram que cada um salve o próprio umbigo, sejamos teimosos, sejamos solidários.
Desespero e angústia de um servidor público com salário atrasado
Com salários atrasados e a notícia de que o prefeito eleito de Santa Rita, Emerson Panta, desde já recusa-se a pagar a ‘herança maldita’ que receber ao assumir em 1º de janeiro, angústia e o desespero incorporaram-se à rotina de centenas de servidores municipais. Uma carta dá uma ideia do drama que vivem essas pessoas.
Meta-metamorfose, por José Mário Espínola
Eu vou desdizer
Aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
(Raul Seixas: ‘Metamorfose ambulante’)
Efeitos da pós-verdade no debate sobre vaquejada
Em artigo publicado ontem (5) na revista Consultor Jurídico, reproduzido adiante, o advogado Henrique Carvalho ataca pareceres que dizem ser vaquejada sinônimo de tortura de animais. Vice-presidente da Comissão do Bem Estar Animal da OAB-AL, ele garante que tais opiniões são desprovidas de fundamentação científica e não passam de noções falseadas sobre o assunto difundidas por “pareceristas/ativistas”.
‘Sem remédio’, crônica-denúncia de Ronaldo Monte
Os serviços de entrega de medicamentos excepcionais da Paraíba estão desabastecidos. Isto significa que centenas de pessoas simplesmente correm o risco de morrer, pois esses medicamentos, em sua maioria não são encontrados no mercado. E os que são, custam os olhos da cara.
Eu mesmo dependo de um injetável que custa noventa reais cada unidade. A três por semana, chegamos à soma de um mil e oitenta reais por mês. Como é que fica quem ganha salário mínimo? Chego à conclusão de que não é preciso esperar pela aprovação da PEC do teto orçamentário para assistir ao desmonte dos programas de proteção à saúde. Foi só o Temer se sentar na cadeira da Dilma para começar a esculhambação.
Falo isto do alto da minha patente de paciente renal crônico que sente na pele (nos rins) os efeitos desse descaso. Desde julho que não consigo retirar minha quota de Renagel, um remédio importado crucial para o controle do cálcio no organismo. Estou me virando com um medicamento que só parcialmente substitui o original, me colocando em risco de descalcificação.
O que dói na alma, entretanto, é a expressão de desamparo das pessoas que encontro no guichê do dispensário. São pobres, em sua maioria. Uma parte deles se desloca com dificuldade, maltratada pelo transporte público de má qualidade. Alguns moram em outras cidades, acordando de madrugada para se submeter ao calvário dos desvalidos.
De minha parte, estou tentando desvendar o labirinto burocrático que leve aos responsáveis por este crime contra a população. Mas é enorme a dificuldade para obter um simples número de telefone. Preciso de ajuda.