Transcrevo a seguir trechos de coluna publicada no Jornal da Paraíba de 6 de março deste ano sob o título ‘Sarah na Paraíba’. Trata do possível empenho de deputados e senadores paraibanos para viabilizar, via emenda ao Orçamento Geral da União, a instalação de uma unidade da Rede Sarah em João Pessoa.
A emenda de bancada pró-Sarah foi confirmada esta semana entre as três consensuadas pela representação parlamentar estadual em Brasília para figurar na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017 do Governo Federal. Mas a extensão do Sarah na Capital deve se materializar mesmo com a construção de um centro de reabilitação funcional na UFPB. Veja porque nos excertos da coluna de março passado reproduzidos a partir deste ponto.
É BOM ESCLARECERRenovou-me a esperança de que nem tudo está perdido uma nota do deputado Benjamin Maranhão distribuída à imprensa no meio da semana que passou. Coordenador da bancada federal da Paraíba, Sua Excelência informou que a instalação de um hospital da Rede Sarah em João Pessoa foi incluída entre as prioridades do Estado que unem todos os nossos representantes no Congresso Nacional.
Que bom, pois essa luta já dura quase seis anos e até agora o sonho que embala a causa não se concretizou para transformar em realidade todo o bem que uma iniciativa como essa pode fazer aos paraibanos. E, “antes que um aventureiro lance mão”, como diria o poeta, lembro que tudo se deve – e se deverá, quando o Sarah enfim chegar – a uma proposta lançada pelo neurologista Ronald Farias em agosto de 2010.
Partiu do jovem e brilhante médico, também cirurgião dos mais conceituados e requisitados em sua área, a ideia de construir um Sarah entre nós. Coisa que ele fez através de boa provocação, misto de desafio e apelo dirigidos aos candidatos que disputavam o poder na Paraíba e no Brasil naquele ano.
É preciso registrar ainda que o único apoio concreto à proposta do Doutor Ronald partiu em 2014 de Nilda Gondim e Vital Filho, quando mãe e filho exerciam, respectivamente, mandatos de deputada federal e senador. Os dois parlamentares campinenses destinaram R$ 5 milhões de suas emendas ao Orçamento da União para a UFPB construir no Campus de João Pessoa um Centro de Reabilitação.
O projeto da unidade local, que inclui um centro de neurocirurgia e será construído ao lado do Ginásio de Esportes do Campus I da UFPB, na Capital, já conta com a chancela do Hospital Sarah Kubitschek, referência para todo o planeta em matéria de tratamento e recuperação de vítimas de politraumatismos e portadores de problemas locomotores. O aval foi dado precisamente no dia 16 de março de 2014, data em que Vital Filho reuniu em seu gabinete no Senado os diretores Aloísio Campos da Paz e Lúcia Viladino, diretores do Sarah, com o neurocirurgião paraibano.
Desde então, persiste um entrave: dos R$ 5 milhões das emendas de Nilda e Vital, a UFPB recebeu pouco mais de R$ 1 milhão. Caberia à bancada, portanto, batalhar pela liberação do restante. O dinheiro que chegou foi aplicado em equipamentos já utilizados em cirurgias de alta complexidade no Hospital Universitário.
Com os R$ 4 milhões, a UFPB providenciaria a compra de mais equipamentos e a construção do prédio onde trabalharão os profissionais médicos e paramédicos especializados na área. Que serão selecionados e contratados para reabilitar pessoas que na maioria dos casos sobrevivem a acidentes gravíssimos, mas com lesões e sequelas praticamente irreversíveis. Só não são totalmente irreversíveis porque existe no Brasil um serviço de reabilitação com o padrão Sarah de qualidade.
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