Os revendedores de combustíveis de João Pessoa estão na mira do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), isso porque o órgão antitruste está investigando cartéis na venda de combustíveis em sete cidades brasileiras, entre elas a capital paraibana.
Além de João Pessoa, a “combinação de preços” entre donos de postos de combustíveis está sendo investigada em Belo Horizonte, Natal, São Luís, Brasília, Goiânia e Joinville. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (16) pelo Jornal O Globo. Outros seis procedimentos estão em fase de apuração preliminar, mas as informações são sigilosas.
No mapa dos cartéis de combustível no país, divulgado pelo jornal, a investigação em João Pessoa decorre de um inquérito da Polícia Civil e apura denúncias de cartelização em oito redes de postos de combustível. A capital paraibana possui, pelo menos, 117 postos.
Para o superintendente adjunto do Cade, Diogo Thomson, a crise econômica pode ser um dos fatores que criam oportunidades para que donos de postos conversem entre si e passem a combinar os preços dos combustíveis.
“Como os donos dos postos sabem que vai acontecer algo para impactar o preço, é uma janela para que eles conversem. Além disso, a crise econômica, com uma consequente diminuição no volume de vendas, pode funcionar como um incentivo para que eles se reúnam”, disse.
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Uma resposta para Combustíveis: Cade investiga denúncias de cartéis em João Pessoa
A US$ 0,01 por litro, a gasolina continua a ser incrivelmente barata na Venezuela, país que enfrenta um difícil momento econômico, com inflação galopante.
Na Arábia Saudita, o país com a segunda maior reserva de petróleo do mundo, paga-se 24 vezes mais do que na Venezuela, mas o preço continua bem baixo: US$ 0,24 por litro.
A gasolina também é muito barata no Turcomenistão (US$ 0,29/litro) e na Argélia (US$ 0,32/litro), dois grandes produtores na Ásia e na África, respectivamente, e no Egito e no Kuwait (US$ 0,35/litro).