Entre os profissionais da imprensa brasileira, os repórteres de emissoras de televisão foram o principal alvo de agressões durante o trabalho no ano de 2016. De acordo com informações do Relatório de Violência e Liberdade de Imprensa de 2016, divulgado neste sábado (14) pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).
Segundo os dados apresentados 44% dos casos de violência em 2016 ocorreram no Sudeste. Na diferenciação por meio de divulgação, a televisão é a primeira colocada com 31% dos atos violentos, um total de 70 casos registrados. Em relação ao gênero, 77% das ocorrências, 167 casos, envolvem homens.
Se comparado ao ano anterior, houve crescimento de 17,52% nos casos de violência contra profissionais de imprensa. A agressão física foi a forma mais frequente de violência contra jornalistas, representando 36% dos casos. Foram também registrados casos de agressões verbais, ameaças, intimidações, cerceamento por meio de ações judiciais, impedimentos ao exercício profissional e à atividade sindical, prisão, censura, atentados e dois assassinatos.
Policiais militares e guardas civis foram responsáveis por 25,47% das ocorrências relatadas. Depois deles estão os políticos, que respondem por 15,53% dos casos, incluídos aí seus assessores e familiares, e membros do Poder Judiciário que respondem por 10,56% . Também entram nessa conta os manifestantes em atos de protesto nas ruas do país.
Casos de violência física ou tentativas de intimidação a profissionais da imprensa foram abordados pelo blog no ano passado. Reveja as matérias clicando aqui e aqui . Abaixo você pode conferir o quadro divulgado pela Fenaj com o número de casos registrados por Unidade da Federação.
É BOM ESCLARECER
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Uma resposta para Repórter de TV foi o profissional da imprensa mais agredido em 2016
Esse caso da Paraíba foi forjado, não existiu de verdade. Trata-se de um fotógrafo de determinado site “girassolesco” que simulou uma agressão, por guardas municipais, no Parque da Lagoa.