Anos 1960/70, Vicente era um bom dançarino, namorador, muito bem relacionado, sendo um líder entre os rapazes de sua época. Boa pinta, bem vestido, muito educado, era um conquistador que não perdia festa. Dançava muito bem, e não levava corte das meninas. Ele só tinha um defeito: era, também, um bom bebedor!
Nas farras, nas brincadeiras, noTênis Clube, no cabaré, ele bebia de tudo: de Rum Montilla à cachaça Capim Santo, passando por cerveja, meiota, conhaque São Caetano, cachaça com Cinzzano, Rum Merino, o vinho “francês” Sang du Boi, batidas, caipirinha, coquetel… TUDO!
A propósito do nome do clube, nesse tempo tudo quanto era cidade do sertão tinha um clube com esse nome. Mas de tênis, só conheciam o tênis conga!
Mas Vicente num era de ferro: seu fígado não lhe poupava. Pois as suas ressacas eram proporcionais aos porres: homéricas! A agonia era grande. No dia seguinte à bebedeira, ele amanhecia morrendo, e se enfiava embaixo da cama, subia na janela, trepava no guarda roupa… e vomitava! Só horas depois, passado o efeito da ressaca é que ele sossegava.
A mãe, aflita, vendo o filho naquele estado, fazia o que podia para melhorá-lo. Tentava minorar a agonia do filho. Uma vez ela ofereceu um remédio, dizendo que ele ia ficar bom. Vicente perguntou o que era. A mãe respondeu: Sonrisal. Ele: “Mãe, eu gastei 50 reais pra me embriagar. A senhora acha que eu vou me curar com 5 reais?!”
***
Certo dia, depois de uma grande farra, lá estava Vicente em plena agonia ressacal, em cima do guarda roupa, quando a mãe chegou com uma xícara:
– Meu filho, tome este chá que você vai melhorar.
– É chá de quê, mãe?
– De capim santo.
Vicente não agüentou e vomitou lá de cima do guarda roupa: “RRUUÁÁÁHHH!!!”
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