A Cagepa não descartou apenas uma possibilidade de livrar Campina Grande e cidades vizinhas da falta total de água até a região ser abastecida pela transposição do rio São Francisco. Além de uma adutora que partiria da barragem de Gramame, na Grande João Pessoa, outras três alternativas foram rejeitadas pela companhia.
Os motivos? Custos de implantação, qualidade da água, tempo de atendimento à população necessitada e também a fé na chegada das águas do São Francisco à Paraíba até abril de 2017, conforme garantiu anteontem (2) o secretário João Azevedo, de Recursos Hídricos do Estado, em palestra no Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Além disso, nos próximos oito meses a Cagepa teria condições de garantir um mínimo de água tratada para matar a sete dos habitantes dos 19 municípios que formam o Compartimento da Borborema. Daí por que não faria sentido construir ou montar adutoras que ficariam ociosas após a conclusão do Eixo Leste da Transposição, cujas águas deverão entrar na Paraíba pelo açude Poções, de Monteiro.
Todos os dados, análises técnicas e argumentos para a decisão da Cagepa foram expostos por seu diretor-presidente, Marcus Vinicius Fernandes, ao falar no mesmo evento do qual participou João Azevedo – o Seminário A Crise Hídrica no Semiárido Paraibano, realizado quinta e sexta-feira últimas no Centro Cultural Ariano Suassuna do TCE.
Sem ‘mágica’
Também palestrante convidado pela organização do seminário, Marcus Vinícius revelou que atualmente a Cagepa opera normalmente apenas 68 dos 192 sistemas sob administração da companhia em todo o Estado. Quanto à situação da Grande Campina, que depende basicamente de um esgotado açude de Boqueirão, ele disse que não há solução de curto prazo “nem mágica”.
“Marcus Vinicius apresentou, na ocasião, projetos que a companhia elaborou como alternativas para a situação de Campina Grande e entorno, mas que foram descartados em razão, principalmente, dos elevados custos e tempo de instalação. Captariam água, em caso de execução, dos reservatórios de José Rodrigues, Saulo Maia e Gramame/Acauã”, relata texto de divulgação do evento distribuído na sexta-feira pela Assessoria de Comunicação do TCE.
Além dessas, a Cagepa considerou ainda trazer água do açude Araçagi até Acauã e daí até a Estação de Tratamento de Água (ETA) de Gravatá, em Queimadas, que abastece Campina e região. Essa seria a opção mais viável, segundo a apresentação do presidente Marcus Vinicius feita através de slides, dos quais o blog reproduz aqueles que cuidam especificamente das alternativas que a companhia estudou e descartou para evitar o colapso do abastecimento no Compartimento da Borborema.
Alternativa 1
Alternativa 2
Alternativa 3
Alternativa 4
É BOM ESCLARECER
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9 Respostas para Cagepa descartou outras três alternativas para abastecer Campina
Estão esquecendo, que os governantes (todos) de Campina Grande, foram omissos e complacentes em permitir a transformação do famoso açude velho, no maior açude de esgoamento sanitário a céu aberto do Mundo.
Poderia estar servindo hoje.
Observe-se que nada está sendo feito, hoje, para se combater o assoreamento do boqueirão. Não. E creio, por essa omissão, está aí o prejuízo. Armazenou-se pouco. Secou.
Mas, o silêncio das autoridades em Campina é um acinte vergonhoso. É sinal de que muita gente vai ganhar dinheiro com a indústria dos carros pipas.
Acorda Campina !
O Temer mandou parar as obras da transposição!! Não há alternativas, ficaram um tempão esperando o milagre das chuvas e elas não vieram e nem virão antes de boqueirão secar!! Lamento, Campina ficará sem água!! As eleições estão aí, precisamos eleger pessoas competentes!!
Isso é um absurdo pq quanto de Dinheiro desviado e agora o problema é sério quem sofre é a população
Claro que, às vésperas do colapso total, que é iminente, o tempo de implantação passa a ser uma variável que pode ser usada para não fazer a obra. Mas tiveram todo o tempo do mundo para ver que isso iria acontecer! Nada fizeram, Cassio, Maranhão e Ricardo, e foram empurrando com barriga. Hoje, qualquer solução parece inviável. Irresponsáveis, gestores incompetentes ! Campina não vai esquecê-los, vocês verão!
Pela primeira vez vi no jornal o tema tratado com a devida seriedade que mereçe e pelo menos reconheçe que BOQUEIRÃO possa secar antes do retorno das chuvas, e esboça uma estrategia ainda que timida para enfrentar dias que espero que não aconteça, nada mais importante do que trazer este tema para a sociedade se conscientizar e se preparar para esta operação de guerra NUNCA antes vivida desde a fundação do EPITACIO PESSOA.
Caso venha a secar seria interessante considerar o periodo para fazer um aprofundamento na área de captação afim de ampliar a capacidade do Acude, pois fazer este serviço com agua, é muito mais caro e complexo.
Afinal qual a solução apara água para campina grande senhores governantes PARASITAS.
E se não chover? E se a transposição não chegar até Abril? Vamos morrer todos aqui em Campina sem água? Quem tem condições se muda p/João Pessoa ou qualquer outro lugar que tenha disponibilidade de água e quem não tem? Gente a resposta para esses políticos irresponsáveis tem que ser dada agora em Outubro.Eles teriam que ter tomado a decisão de fazer algum plano desses exposto ai acima, que fosse mais viável, independente de se pensar em chuva ou em transposição, não se enganem essa transposição não chegará até nós até Abril próximo.
Denegrir
Não adianta usar a desgraça dos outros para alcançar seu único objetivo que é o Governador. Lamentável