João Pessoa aparece em 12º lugar no ranking das capitais brasileiras que oferecem o melhor retorno econômico para projetos de energia solar residencial. A informação, da Comerc Energia, empresa de Curitiba (PR), foi divulgada nesta quarta-feira (24) no jornal Gazeta do Povo, do Paraná.
No Nordeste, a Capital paraibana fica bem abaixo de Fortaleza (segunda colocada) e Recife (quarto lugar no ranking) na relação custo versus benefício de quem quiser investir em um sistema fotovoltaico para a geração de energia em casa. João Pessoa ‘perde’ ainda para Salvador, Teresina e Aracaju, mas ‘ganha’ das demais capitais nordestinas, começando por Natal (RN) que fica logo abaixo e de Maceió, 21ª no ‘Comerc Solar’.
“Embora o Brasil seja predominantemente ensolarado, a viabilidade de um sistema fotovoltaico também depende de outros fatores como o preço da tarifa de energia cobrada pela distribuidora local e o custo do ICMS”, diz a matéria da Gazeta, que tem como fonte a própria Comerc.
“Considerando esses fatores, Belém (PA), Fortaleza (CE), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE) e Goiânia (GO) despontaram no ranking da Comerc como as capitais que oferecem o melhor retorno financeiro para projetos residenciais de energia solar. Embora o índice de insolação das duas capitais nordestinas seja maior, elas têm tarifas de energia mais baixas”, acrescenta.
Quanto custa
Um sistema para atender uma casa pequena, de até duas pessoas apenas, com demanda de 1,5 Kilowatt-pico (Kwp), pode custar de R$ 15 mil a R$ 20 mil. Já um sistema de 3 Kwp, que supre a necessidade energética de uma casa média com quatro moradores, pode custar de R$ 25 mil a R$ 32 mil. Em uma casa grande, com cinco pessoas, um sistema de 5 Kwp custa entre R$ 36,5 mil e R$ 46,5 mil.
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3 Respostas para João Pessoa em 12º no ranking da energia solar
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Bom dia, caro amigo
Esta é uma boa notícia, mas infelizmente temos a lamentar o quase total desaparecimento das pesquisas – digamos, pioneiras, desenvolvidas por um grupo de abnegados professores que militavam na “antiga” Escola de Engenharia da UFPB, na década de ’70, do século passado.
Liderados pelo professor Cleanto da Câmara, professores e alunos da Escola, com apoio irrestrito dos reitores que dirigiram a Universidade à época, desenvolveram algumas pesquisas que se fariam importantes para nosso Nordeste sofrido, se não tivessem sido abandonadas, transformando o chamado Laboratório de Energia Solar em uma grande sucata, até pouco tempo atrás, facilmente avistada por quem passasse pela via que contorna o campus, nessa área.
Apenas para acicatar a memória, lembro de sistema de irrigação de pequeno porte e baixo custo, para utilização em áreas de agricultura familiar ou de pequena produção rural; diversos modelos de fogão solar e inúmeras outras incursões desses pioneiros, sempre voltadas para uso regional, nas condições da região, procedimento diferente das muitas pesquisas então em curso em outras localidades, pois que me parece sempre se voltavam para a, digamos, macro utilização de sistemas que se pretendiam desenvolver.
Sem dúvida, você só tem lucros com a produção de energia solar.