A Frente Brasil Popular (FBP) e seis centrais sindicais – Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Intersindical e Conlutas – promovem hoje (16) em todo o país o ‘Dia Nacional de Mobilização e Luta pelo Emprego e Garantia de Direitos’.
Em João Pessoa, a manifestação será realizada a partir das 15h, em frente ao Lyceu Paraibano, de onde os participantes sairão em caminhada pelas principais ruas do centro da cidade. No texto de divulgação e convocação para o ato desta terça-feira, distribuído ontem à noite sob o título ‘Não vamos pagar o pato’, a direção estadual da CUT destaca que mobilizações como a de hoje fazem parte do do combate “àquilo que pode ser o maior retrocesso para a classe trabalhadora”.
Segundo a CUT, as ameaças aos direitos dos trabalhadores estão na “ampliação da terceirização que explora, mutila e mata, na flexibilização de direitos trabalhistas e na reforma da Previdência Social”, entre outras propostas para a economia que o governo Temer vem anunciando e tentando aprovar no Congresso Nacional.
“Se não houver resistência, luta e muita pressão, podemos ter mais desemprego, o fim da CLT e da política de valorização do salário mínimo, além de aposentadoria só aos 70 anos”, adverte a Central. Na sequência, afirma que empresários como Paulo Skaf, presidente da Federação da Indústria de São Paulo (Fiep), e Robson Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), “financiaram o golpe de Estado e agora estão cobrando a conta”.
“Acham que nós é que vamos pagar. Estão enganados. Esse pato não é nosso”, diz o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, acrescentando que o Dia Nacional de Mobilização é um alerta ao governo e aos empresários: “Vamos resistir, vamos lutar para impedir o aumento da exploração e a retirada de direitos. A mobilização do dia 16 é um dos passos dessa resistência rumo a uma greve geral”.
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