Passados mais de dois anos e quatro meses da morte do cabo PM Heide Carlos Gomes após uma caminhada de treinamento em João Pessoa, finalmente a família dele recebeu esta semana o laudo oficial sobre o que realmente teria matado aquele jovem militar no dia 29 de março de 2016.
Ele participava de atividades de um curso de formação para ingresso no Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar da Paraíba. Morreu no Hospital de Trauma da Capital, para onde foi levado depois de percorrer 4 km a pé pela BR-230, entre a sede da cavalaria da PM, no bairro do Cristo Redentor, e a sede do Gate, no Jardim Veneza.
O laudo do Departamento de Medicina Legal (DML) de João Pessoa teria confirmado que Heide, de 25 anos presumíveis, era doente do coração. Coração que supostamente parou por seu dono ter feito um esforço físico insuportável para uma capacidade cardio-respiratória limitada.
Mas uma doença dessa gravidade não teria sido detectada nos exames médicos a que o cabo foi submetido antes de iniciar o curso que lhe daria a oportunidade de realizar o sonho de fazer parte de uma tropa de elite da PM, além de melhorar consideravelmente o salário.
Procurada pelo blog para esclarecimentos, a perita oficial odonto-legal Cristiane Helena, chefe do Núcleo de Polícia Científica do Estado, confirmou que o laudo do DML demorou realmente todo esse tempo para ser concluído, inclusive porque o órgão teria enfrentado resistências para obter a ficha médica de Heide.
“Estive ausente por uns dias do DML e retornei hoje. Soube que o laudo foi concluído e entregue sim. De fato, houve atraso no recebimento das documentações médicas do cabo e isso também atrasou o resultado. Quanto à conclusão, não posso falar, pois não tive acesso ao laudo ainda”, disse Cristiane.
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