Paraíba também paga pior salário do país a procuradores de Estado

A Paraíba não é o Estado que paga apenas aos policiais o pior salário do país. Seus procuradores de Estado também seguram a lanterna do ranking de remuneração da categoria em nível nacional.

A fonte de tal informação, conforme tabela acima reproduzida, é a publicação ‘Relatório de Prerrogativas 2016’, lançado semana passada pela Anape – Associação Nacional dos Procuradores de Estado.

Pela tabela, vê-se que um procurador do Estado da Paraíba, tanto na Classe Inicial (pouco mais de R$ 15 mil por mês) como na final (pouco mais de R$ 18 mil por mês) ganha menos, por exemplo, que seu colega do Espírito Santo, penúltimo colocado no ranking.

Os procuradores capixabas ganham R$ 15,7 mil na Classe Inicial e R$ 22,5 mil na Final. Os mais bem remunerados procuradores de Estado no Brasil estão nos estados de Tocantins e Roraima.

Ambos pagam R$ 27 mil na Inicial e acima de R$ 30 mil na Final, faixa em que só perdem para os estados do Ceará (R$ 31,7 mil) e Acre (R$ 31,5 mil).

A ‘boa notícia’ é que a Paraíba não é o último estado em número de procuradores na ativa. Com seus 53 procuradores em atividade ano passado, o Estado superou, nesse particular, Amapá (30), Roraima (40), Acre (42) e Tocantins (48).

Mas tem um detalhe: estados com menos procuradores que a Paraíba ou já fizeram nomeações após o levantamento desses dados ou estão com o edital de concurso na rua.

Tocantins, por exemplo, que oferece R$ 27 mil na Inicial, publicou há pouco edital para selecionar novos procuradores. E o Maranhão, que tem 65 procuradores de carreira, nomeou este mês mais 30. Todos classificados em concurso público de provas e títulos, claro.

Procuradores da Paraíba mais antigos temem que os mais novos façam esses concursos de outros, se já não o fizerem, e desfalquem ainda mais o quadro do Estado.

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