Carta aberta aos dirigentes do CAVN

Praça do CAVN, vendo-se ao fundo o pavilhão central de aulas (Foto fornecida pelo autor)

Estimado amigo,

Continuo com a ideia fixa de encontrar uma forma de estimular os dirigentes do Colégio Agrícola Vidal de Negreiros, o nosso CAVN, a pelo menos gradualmente retomarem as valiosas aulas práticas dos cursos técnicos ministrados na tradicional e querida Escola de Bananeiras.

Não consegui ainda entender porque essas aulas não foram restabelecidas, já que há três anos foi aventado por esses dirigentes que as práticas iriam voltar, como forma de melhorar a aprendizagem. Fico a imaginar que ainda não voltaram talvez por força da estrutura atual das Universidades. Mas aí indago: será que essa estrutura é a ideal?

Queria ressaltar um caso do qual tomei conhecimento esta semana, sobre um proprietário rural que tem fazenda em Mamanguape. Ele planta cana e procurou um professor do CAVN para lhe indicar um técnico em Agropecuária para gerenciar a propriedade. O indicado chegou a conversar com o proprietário, mas terminou não aceitando a proposta de trabalho dizendo ele que não tinha como assumir uma produção de cana, se nunca havia plantado um único pé dessa cultura. Se não sabia como fazer, como iria mandar fazer?

Por essas e outras, prezado Rômulo, será que a nossa AEXA encontrará uma maneira de provocar uma sadia discussão, no sentido de estimular nossos atuais dirigentes a fazerem gestão junto aos órgãos superiores para se mudar essa realidade que vem prejudicando muito nossos recém formados?

Fico no aguardo de uma resposta e, se quiser expor o assunto ao nosso grupo de associados, fique à vontade.

Atenciosamente,

Caranguejo.

• Carta do zootecnista e professor aposentado do CAVN/UFPB Antônio Carlos Ferreira de Melo a Rômulo Gondim, presidente da Associação dos Ex-Alunos (AEXA) do mesmo Colégio 

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