O QUE É QUE A ECOPRAÇA TEM

Tem muita beleza, tem

Tem verde, muito verde tem

É acessível como ninguém…

Espaço, muito espaço tem

Um mar pertinho a Bessa, tem

Tem coleta seletiva, tem

E energia solar também…

Tem gente que usa, tem

E gente que cuida bem…

É BOM ESCLARECER
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3 Respostas para O QUE É QUE A ECOPRAÇA TEM

  1. Severino A Santos de Lima escreveu:

    Parabéns pela Praça. Diferentemente do que se faz na orla do Cabo Branco. Aqui tudo é harmonioso. Lá é uma tristeza só! Peço desculpas, mas aqui vai minha indignação: Caro jornalista Rubens Nóbrega, a propósito da publicação em seu blog de observações técnicas do engenheiro Francisco Sarmento, gostaria de tecer as seguintes considerações a respeito das obras de “proteção” da falésia do Cabo Branco, ora em execução por nossa edilidade.
    Talvez em meados de 1999, o geógrafo e professor Paulo Rosa (já falecido), em denso laudo técnico, depois de analisar a dinâmica ambiental dos componentes da estrutura paisagística da Falésia do Cabo Branco e seu entorno (sentido Tambaú), constatou que o trem de ondas no front da encosta tocava, por primeiro, na porção sul do banco longitudinal, na zona de surfe. E, posteriormente, na parte norte, o que fazia nascer uma corrente de deriva litorânea na direção longitudinal de Tambaú. Por esse processo, as correntes longitudinais conduziam o material depositado no terraço de abrasão para a enseada, ao norte, progradação potencializada pelos ventos alísios.
    Pois bem, o mestre em geociências, colhendo informações do Dr Gilson Guedes, morador na orla do Cabo Branco de longas datas, e também baseado em suas observações e análises, inferiu que “[…] o material que está sendo retirado do sopé da falésia, possivelmente, é elemento de depósito em que hoje está o muro de arrimo abandonado, que ainda conota; caso haja o rompimento de depósito nesta área, poderá haver a inversão, ou seja, a retirada de material será da enseada, não mais da falésia”. (destaquei).
    Pois bem, lendo o artigo (aliás, uma verdadeira Nota Técnica) da lavra do engenheiro e professor Francisco Sarmento, Blog do Rubão de 13/08/2020, sob o título “Até quando João Pessoa vai assistir impassível seu mais belo cartão postal ser destruído?”, e considerando, também, a premonição do mestre em geociências e professor Paulo Rosa, (provavelmente em 1999?), consubstanciada na frase em destaque, concordo com ambos os professores, o geógrafo e o engenheiro, no sentido de que a “Areia que antes fluía para bem fazer a enseada, agora, barrada, soterra, sufoca a fauna e a flora marinha na adjacência da falésia” (Blog do Rubão, 13/08/20).
    Explico!
    Dizem os entendidos, que os fatores hidrodinâmicos modelam a costa. Isso é científico e verdadeiro. E o que essa afirmação tem a ver com o suposto enrocamento de pedras em execução (acelerada) pela Prefeitura de João Pessoa e os serviços de recolhimento das pedras graníticas que se desprenderam de algumas estruturas em gabião, na altura da casa do Dr Gilson Guedes?
    Tudo, vejamos.
    Antes de a PMJP amontoar os matacões ao longo da zona intertidal lá na falésia, sobre o terraço de abrasão, as correntes de deriva litorânea, como explicado pelo geógrafo Paulo Rosa, conduziam o material erodido da encosta para a direção norte, material esse mobilizado a partir da zona de surfe, segundo um ângulo oblíquo.
    Esse processo de deriva litorânea, que alguns estudiosos o definem como de padrão zig-zag, sofreu um revés, porque o tal enrocamento alterou, significativamente, a morfologia na falésia e nas adjacências, mediante o avanço, abrupto e criminoso aos olhos da engenharia, da linha de costa, com uma estrutura robusta, aparentemente fixa, nada dispersora, aumentado, destarte, a profundidade das águas na zona de surfe. Os passeantes já percebem a mudança na Barreira do Cabo Branco: o estirâncio ficou mais estreito cerca de seis metros (6m) por conta do avanço da linha de costa e mais íngreme, em razão da progradação positiva, como resultado da deposição de sedimentos nas baixas marés.
    E a tal retroescavadeira?
    Ora, ora, pois, pois!
    Ali, onde ela está, na altura da casa do Dr Gilson Guedes, fora construído em anos longínquos um muro de arrimo de concreto ciclópico, a cerca de cinco metros (5m) da atual calçadinha, para conter o avanço do mar, que, à época, erodia o local. Posteriormente, ainda com o mesmo intuito, a Administração local da época, possivelmente, o prefeito Hermano Almeida ou Damásio Franca (CURA I) executou outra estrutura de defesa costeira, um gabião, também igualmente hoje aterrado, por conta da deposição de sedimentos mobilizados do terraço de abrasão, localizado no front da barreira, ao longo de algo em torno de trinta anos, ou mais.
    Mas, por conta dessas mudanças, como previu o geógrafo Paulo Rosa e agora constatado pelo engenheiro Francisco Sarmento, iniciou-se um processo de erosão, que está apenas começando, e já é por demais visível: a segunda estrutura, em gabião, porque está assentada em local mais interior, já se encontra à mostra, logo, logo, enxergaremos o quebra-mar, executado em pedra argamassada, que é mais externo.
    Todo esse desastre antropogênico acontece por falta de engenharia. Lá na frente, daqui dez ou quinze anos, os menos avisados hão de dizer: mais uma falha da engenharia. Não, dignas e dignos leitores, aqui é o caso, repito, de FALTA DE ENGENHARIA!
    Tem solução? Tem, sim, mas ela passa por critérios de engenharia: fica para outra oportunidade. Quem sabe algum pré-candidato a prefeito possa se interessar…e, se eleito, corrigir: não DESFAZENDO O QUE FOI FEITO, mas refazendo como recomendam os critérios de engenharia. Nem tudo está perdido! Santos, engenheiro civil.

  2. Anely Almeida escreveu:

    Enquanto isso o Parque Paraiba I é um tapete… de mato. Dizem as más línguas que se trata da síndrome do “não fui eu que fiz”… Ah! o provincianismo!

  3. Exemplo e modelo para o poder público…