Se brincar, há muito mais gente frequentando e consumindo nos parques de comer e beber de João Pessoa do que podem imaginar – ou sonhar – os donos de bares, restaurante e lanchonetes da orla ou de toda a capital paraibana.
Parque Cabo Branco, no bairro do mesmo nome, e Vila Gourmet, em Manaíra, são os empreendimentos pessoenses mais bem estruturados. Em matéria de frequência e consumo, só encontrariam concorrentes à altura nas praças de alimentação dos três maiores shoppings da cidade.
Detalhe: os food trucks instalados nos espaços construídos pelo empresário Herbert Maia só não batem Manaíra, Mag e Tambiá Shopping – e olhe lá! – porque funcionam de terça a domingo, apenas. Das seis às onze da noite. Shoppings abrem todo santo dia, geralmente das dez da manhã às dez da noite.
O retorno do investimento de HM parece garantido. Especialmente neste verãozão. Estive na noite de ontem (8) no Cabo Branco para jantar um espetinho. Lotadaço. Pr’uma terça-feira… Mas é quase sempre assim, cheio. Graças, principalmente, à qualidade e diversidade das opções de lanche e refeição.
E quando digo que jantei espetinho sou literal, além de sincero. O ‘prato’ é bem servido e gostoso, acompanhado por uma farofinha e um vinagrete da hora. E o que é melhor: o ‘spetin do dia’ custa 5 paus. Apenas e tão somente, acreditem. Por esse preço, Amigo Velho, só mesmo tapioca sem recheio na Feirinha de Tambaú.
Onde mais gastar menos e comer razoavelmente bem por aqui? A maioria dos nossos melhores restaurantes pratica preços que afugentam do turista ao classe média bem assalariado. Têm custos muito mais altos do que um trailer de comida operado por uma família, lógico, mas qualquer continha num estabelecimento bacana chega fácil a 200 reais. Basta pedir dois pratos e um vinho mediano.
Food parks levam vantagens nos custos, óbvio, mas também se esforçam por limpeza, conforto adequado a quem passa pouco tempo no ambiente e segurança confiável, embora nesse quesito precisem contratar trabalhadores do ramo, pelo que andei assuntando. No mais, apresentam um atrativo a mais: música boa de bons cantores e alguns excelentes músicos da terra que tocam nos parques quase todas as noites, sem que o freguês pague o couvert que noutros cantos quase nunca cai todo no bolso do artista.
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