Professor Menezes defendeu hoje (28) a inscrição do ponto eletrônico de médicos da Prefeitura de João Pessoa (determinado pela Justiça) no Febeapá, o Festival de Besteira que Assola o País. Veja porque lendo adiante a carta que ele enviou ao blog.
Meu caro amigo,
Cada dia fico mais bestificado com a capacidade dos nossos dirigentes e assemelhados produzirem fatos que seriam hilários se não fossem preocupantes, para não dizer trágicos.
Mal me refiz do riso sarcástico da Boca da Pedra com os elogios do Tribunal (?) de Contas à Defensoria Pública, deparo-me com uma sucessão de procedimentos que fariam essa mesma Boca, atônita, levar a mão ao queixo, se o tivesse.
O jornal do dia, folheado logo cedo, informa que Ministério Público, Justiça e Prefeitura da Capital produziram mais um fato que o falecido Stanislaw da Ponte Preta não hesitaria em inscrever em sua lista do Febeapá (Festival de Besteira que Assola o País).
Veja só.
Fato comezinho, o controle da presença do empregado em qualquer instituição, seja pública ou privada, usualmente se faz pelo registro dessa presença em uma lista de assinatura ou, dado o avanço tecnológico da sociedade, por diversas outras formas, dentre as quais a eletrônica.
Em todos esses sistemas, o empregador escolhe a forma que lhe é mais conveniente e ao empregado se exige tão somente o cumprimento do procedimento determinado. E estamos conversados!
Aqui, na iluminada Cidade das Acácias (veja só, se este fosse o real nome da cidade em que nascemos, seríamos acacianos), as coisas são diferentes.
A Prefeitura Municipal, para cumprir obrigação das mais corriqueiras de quem tem servidores funcionais, como os médicos que prestam serviços nas suas unidades de atendimento, foi objeto de ação intentada pelo Ministério Público, que foi às barras da Justiça exigir e esta ordenou que a Municipalidade implementasse “ponto eletrônico” em todas as suas unidades de saúde onde estão lotados tais profissionais.
Até aí, tudo bem.
Mas, tão logo se anuncia a exigência judiciária, a Prefeitura comunica que já está providenciando uma licitação para escolher uma firma que prestará o serviço, qual seja, fornecer, instalar e administrar os equipamentos necessários, concretizando um procedimento corriqueiro que em qualquer empresa dar-se-ia da forma mais simples e rápida, com um simples amanuense resolvendo-o em pouco tempo, ao dimensionar o universo (quantidade) de pessoas alcançadas pelo sistema e definindo, com esta informação básica, tipo e quantidade de máquinas (equipamentos) necessárias para execução do serviço.
E pronto!!!
Interveniência externa decerto se fará necessária apenas para o fornecimento, instalação e manutenção periódica desses equipamentos.
Simples, não é?
Todavia, no ente citado, como em muitos de seus semelhantes, é necessário um contrato de prestação de serviços, com custos permanentes. Por que será?
Infelizmente há respostas que nos levam a imaginar que há pão doce nesse caldo de cana!
Daí a Boca da Pedra continuar com seu sorriso maroto!!!
Um abraço risonho do Professor Menezes.
Para saber mais, clique no link abaixo
• Justiça Federal determina ponto eletrônico nas unidades do SUS na Capital
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Uma resposta para Professor inscreve ponto de médicos da PMJP no Febeapá
Não entendi porque o missivista deseja inscrever a medida no Febeapá. Parece óbvo que o servidor público cumpra sua jornada de trabalho e o empregar (no caso a PMJP) se utilize de meios para a aferir este cumprimento. No entanto, não ocorre nem uma coisa nem outra. Os servidores, sem compromisso com o serviço público, fazem um arremedo de jornada de trabalho (principalmente os médicos). Chegam atrasados e saem adiantados e usam as horas não trabalhadas para outros empregos e afazeres particulares. Os gestores não se empenham na exigência do cumprimento por dificuldades operacionais (menos) e por interesses eleitoreiros (mais). Temem contrariar um grande contigente de eleitores. Portanto, foi ACERTADÍSSIMA a decisão d a justiça federal.