Conheça os verbetes mais usados em 2017
Bolivariano. Termo popularizado pelo finado líder venezuelano Hugo Chaves, é como reaecionários feito Gilmar Mendes chamam quem cultua ideias de Simon Bolívar, um cara que libertou um monte de países sul-americanos do jugo espanhol no século XIX e pregava – “vejam só que absurdo!” – educação pública, gratuita e de qualidade para todos e “luta até a morte” contra submissão às potências estrangeiras dos assuntos internos e estratégicos das nações ‘do lado de baixo do Equador’.
Bolsomico. Pode ser também bolsominion, bolsopata ou bolsonazi a denominação dada ao eleitor declarado de Jair Bolsonaro, deputado federal pelo Rio há quase 30 anos, conhecido no Baixo Clero da Câmara como ‘folclórico’ por suas bizarrias, agressividade e fanfarronices, mas que este ano virou ídolo e ‘mito’ de considerável número de brasileiros que se identificam com alguém que faz apologia ao estupro, à tortura e é famoso também por reiteradas declarações racistas e homofóbicas.
Coxinha. Atual trouxinha ou midiota (o idiotizado pela mídia), pode ser o pobre de direita ou de classe média que vestiu camisa da CBF e foi às ruas protestar contra Dilma Rousseff ou batia panelas toda vez que a Presidente da República abria a boca na tevê. Hoje, mesmo recolhido ou envergonhado pelo que fez, continua na “luta”. Agora contribuindo com o seu silêncio “para o nosso belo quadro social”, ajudando a manter no governo a turma conhecida como ‘O Quadrilhão do PMDB’.
Esquerdopata. É o chato de esquerda que vive nas mídias sociais infernizando a vida do ‘inimigo’, publicando tudo quanto é notícia, memes e charges sobre ruindades, maldades e perversidades do grupo que está no poder, implicando particularmente contra a entrega aos gringos, a preço de banana, de patrimônios dos brasileiros como Petrobrás, Eletrobrás, Embraer, Amazônia…
Mortadela. É o militante do PT e de outros partidos de esquerda ou de movimentos sociais como o MST que tanto sai às ruas para defender Lula como para protestar contra decisões e intenções do governo Temer, a exemplo das reformas trabalhista e da Previdência. “Um povo” – segundo coxinhas, trouxinhas, midiotas e paneleiros – que recebe um pão com mortadela de cachê para participar de manifestações ou, como querem os adversários, de ‘badernaços’.
Petralha. Palavra originada da fusão de petista com (Irmãos) Metralhas, ladrões-personagens dos quadrinhos e desenhos animados de Walt Disney. É como coxinhas, bolsomicos e assemelhados chamam qualquer político, filiado ou simpatizante do PT. Nos bares, grupos de zap-zap ou em discussões no Facebook sobre a crise econômica, financeira, social e moral que vulnerabilizou o país a partir dos movimentos pró-impeachment que levaram à deposição dos ‘petralhas’ do Governo Federal.
Reaecionário. Eleitor de Aécio Neves que foi às urnas em 2014 votar no candidato do PSDB a Presidente da República e ainda reage às denúncias e evidências de corrupção que se acumulam contra o ‘Mineirin”, manchando indelével e crescentemente a fama do senador tucano, também famoso no Baixo Leblon como o Tiozão da Balada.
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Uma resposta para Pequeno dicionário do ódio político
Kkkkk arretado