Para salvar o que resta da Barreira do Cabo Branco, em João Pessoa, o engenheiro Severino Santos Lima propõe que sejam adotadas obras defensivas bastante simples, mas robustas, entre a Praça de Iemanjá e a Praia do Seixas. Não para barrar o avanço do mar, mas manter o que ainda existe e resiste naquele trecho de praia.

Para formatar uma proposta tecnicamente embasada, Santos Lima pesquisou e escreveu alentado artigo que cedeu à publicação por este blog (leia na íntegra no link disponibilizado ao final desta matéria). No seu escrito, ele recomenda, por exemplo, que seja continuada a calçadinha da Avenida Cabo Branco para além da Praça de Iemanjá.

“Trata-se de uma questão extremamente complexa, mas nem por isso as soluções terão que ser inexoravelmente complexas”, defende Santos Lima, acentuando que seu objetivo é apenas dar uma contribuição à população e às autoridades. Daí, para salvar a falésia, o poder público pode realizar uma “obra de urbanização bonita e harmoniosa com o meio ambiente, com o objetivo central de manter a linha de costa no trecho objeto da intervenção no atual estágio e modelagem”.

A principal intervenção prevista por Santos Lima dar-se-ia após a Praça de Iemanjá restaurada pela calçadinha. Consiste na instalação de um bagwall, barra-mar dissipador de energia das ondas. Assemelha-se a uma arquibancada formada por batentes de blocos de concreto e argamassa. Tal solução já foi aplicada com sucesso no litoral de Maceió (AL), como mostra o vídeo abaixo.

E clique aqui para ler na íntegra o artigo do engenheiro Santos Lima, intitulado ‘Falésia do Cabo Branco – Uma reflexão pragmática’.

https://www.youtube.com/watch?v=sqolbL384AA