Juíza Ana Cármem (Foto: Arquivo/JP)
A juíza Ana Carmem Pereira Jordão Vieira, da 2ª Vara da Fazenda Pública, suspendeu na tarde de hoje (21) o fim do racionamento de água tratada em Campina Grande e região, anunciado em entrevista coletiva concedida de manhã pelo governador Ricardo Coutinho na sede da Gerência Regional da Cagepa, naquela cidade.
A decisão judicial atendeu a uma representação da Defensoria Pública Estadual, com base na falta de informações consistentes sobre segurança hídrica para o fim do racionamento com apenas 8,2% da capacidade total (440 milhões de metros cúbicos) do açude de Boqueirão, manancial que abastece Campina e mais 18 municípios do Polo da Borborema.
Os 8,2% de volume alcançados por Boqueirão nesta segunda-feira correspondem a cerca de 33 milhões de metros cúbicos. Quando o racionamento foi decretado pelo mesmo governo em 6 de dezembro de 2014, o açude tinha quase três vezes mais água do que hoje, ou seja, 97 milhões de metros cúbicos.
A juíza Ana Carmem fixou multa de R$ 500 mil por dia em caso de desobediência por parte do governo ou da Cagepa e estendeu aos domingos o racionamento que, segundo o governador, terminaria na próxima sexta-feira (25), sob o argumento de que tal decisão é baseada em estudos técnicos.
O Governo do Estado deverá recorrer ainda nesta segunda da decisão e muito provavelmente derrubar a liminar concedida pela juíza Ana Carmem no Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB).
- Com informações de Silas Batista, repórter da CBN João Pessoa em Campina Grande
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4 Respostas para Juíza suspende fim do racionamento em Campina
O PROBLEMA HJ É POLITICO. O GOVERNADOR ESTÁ QUERENDO APARECER PRA LULA COMO BOM MOÇO. A PARTE TÉCNICA NÃO EXISTE PRA ELE.
Duvido se ela mora na periferia e não tive se caixa dagua E acordarce um só dia se água se a doutorinha dava essa liminar
Como diz Boris Casoy. Isso é uma vergonha
Politicagem barata e o povo que paga o pato
Concordo com o final do racionamento já está na hora
Todos nós queremos o fim do racionamento, mas com responsabilidade. As autoridades têm razão. A Juíza tem razão, sim.
De que adiantaria sairmos agora do racionamento, sem a menor segurança hídrica ? Amanhã, novamente, diante da volta do racionamento, as dificuldades serão maiores. Então, o melhor é aguardarmos um pouco mais para que o encerramento do racionamento seja feito com responsabilidade e segurança hídrica, principalmente.
É preciso, BOM SENSO E A MAIS ABSOLUTA SENSATEZ. Estar-se lidando com mais de 1(um)milhão de pessoas.
Cuidado, cuidado com os politiqueiros que buscam os votos dos incautos.