
Trecho com buracos no canteiro da Manoel Tavares (Foto enviada pela Codecom/PMCG)
O jornalista Marcos Alfredo disse na tarde de hoje (23) que a substituição de pedras portugueses por blocos intertravados no canteiro da Avenida Manoel Tavares, em Campina Grande, é uma reivindicação de empresários “do principal corredor gastronômico da cidade” preocupados com a integridade física de clientes e pedestres, potenciais vítimas de acidentes causados por falhas, buracos e desníveis do piso atual.
Coordenador de Comunicação da Prefeitura, Marcos Alfredo argumenta ainda que “além de estar em desuso, a pedra portuguesa ainda causa acidentes, principalmente em pessoas da terceira idade, porque o material aplicado não é resistente e a qualidade, questionável”. Sobre o assunto, ele também enviou a nota que vai publicada a seguir, na qual desqualifica a fonte do blogue e a denúncia que fez “sob o manto do anonimato ou na alcunha genérica de adversários”.
Caro Rubens, em relação à postagem de sua autoria publicada no seu prestigiado Blog, nesta terça-feira, 23, gostaria de prestar os seguintes esclarecimentos adicionais àqueles que você prestimosamente já me conferiu:
– Particularmente, acho sempre pouco recomendável se dar credibilidade às ações clandestinas e coordenadas de divulgação de informações sob o manto do anonimato ou na alcunha genérica de “adversários”. Um e-mail cujos autores não assumem a paternidade, sistematicamente, tem produzido matérias subterrâneas e de questionáveis qualidades jornalísticas, com o claro objetivo de macular a gestão municipal de Campina Grande.
– Nunca é demais registrar: licitação é um instrumento legítimo de concorrência que tem por base o CNPJ das empresas e o melhor preço. Um outro critério diz respeito também à reconhecida qualidade técnica de quem vence o certame. E que se desconstrua uma ilação: o empresário Diogo Cunha Lima, um dos sócios da Interblock Artefato de Cimento S/A, não chega a ser nem primo de terceiro grau do prefeito Romero Rodrigues.
– No caso em questão, a Interblock, especializada em artefatos de cimento para uso na construção civil, oferece um produto de qualidade, com preço abaixo do mercado e um amplo leque de clientes no serviço público da Paraíba e de outros estados. Não é por acaso, por exemplo, que tenha sido fornecedora de piso intertravados para a fábrica da Jeep e para o Porto de Suape, em Pernambuco. Ou para as obras do Centro de Convenções, do estádio O Almeidão, em João Pessoa, ou mesmo O Amigão, em Campina Grande, todas de responsabilidade do atual Governo do Estado.
– Numa modalidade de economicidade que tem o reconhecimento do próprio TCE, a Prefeitura de Campina Grande licitou a compra do material, não a execução dos serviços. No caso, a obra é executada por mão de obra da própria PMCG, o que termina por gerar uma economia considerável aos cofres públicos, com a consequente pulverização de obras por toda a cidade, sob a filosofia do se fazer mais com menos.
– Sobre a obra da Avenida Manoel Tavares, em Campina Grande, a Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma) observa: o pretenso piso de pedras portuguesas da obra feita no governo anterior se limitou à aplicação de pedras ceramizadas de baixa qualidade, mal instaladas e que comprometiam a beleza da via e a segurança dos transeuntes. Caso se optasse por reforma, inevitavelmente teriam de ser descartadas como material reciclável.
– A modalidade escolhida para uso do material já licitado e equipes de servidores da Prefeitura na via despencam o valor da obra, pois dispensa a contratação de construtora e seus custos embutidos. Em projeção conservadora, a obra teria uma desepesa via empreiteira na ordem de três vezes o valor do investimento feito com recursos próprios. Além do mais, assegura um resultado de longo prazo de qualidade no canteiro da via e impacta positivamente como produto da política de mobilidade urbana em Campina Grande, na principal avenida gastronômica do município.
- Marcos Alfredo, Coordenador de Comunicação da Prefeitura de Campina Grande

Um trecho de maior desgaste no piso do canteiro da avenida (Foto: Codecom/PMCG)
- Matéria atualizada às 16h18
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2 Respostas para Prefeitura de Campina justifica troca de piso do canteiro de avenida
Não se justifica. Gasto absolutamente desnecessário. Um absurdo. Ora, quando se abre um buraco no telhado, você Marcos Alfredo, conserta o telhado ou troca o telhado por inteiro (!?). Calçada deteriorada pelo tempo, você conserta ou troca a calçada por inteiro(!?), como no caso concreto. Calçada com buracos não implica necessariamente na troca total dos pisos, na cidade inteira.
Marcos, você defende um gasto desnecessário e absurdo. Não há outras prioridades para se gastar o dinheiro da viúva(!?). Mas, Santo Expedito, ou melhor Marcos Alfredo, se a Prefeitura está nadando em dinheiro, por que não gasta melhor no tratamento das águas do açude velho, o maior açude de esgotamento sanitário a céu aberto do Mundo(???) no centro da cidade. Desafio você e o alcaide, a dar um mergulho nas águas do abandonado açude velho. As entradas da cidade são uma vergonha. Então, se a dinheirama está jorrando em abundância, que se construam os postais da cidade, fica a sugestão.
ACORDA Campina !
ERREI: Então, se a dinheirama está jorrando em abundância, que se construam os PORTAIS da cidade, fica a sugestão.
ACORDA Campina !