Danos sociais causados pela proibição da maconha

A Cannabis tem sido cultivada para uso medicinal na Paraíba (Foto: Jornal O Globo)

A Liga Canábica da Paraíba realiza nesta segunda-feira (21) o encontro ‘Cannabis: um olhar em perspectiva’, na Universidade Federal da Paraíba.

O objetivo do evento é difundir conhecimento sobre a história da cannabis, o processo de proibição, o que a erva foi na história das pessoas e das comunidades e o que é hoje. A Liga defende o conhecimento para romper com o preconceito que impede o acesso universal ao uso medicinal da maconha.

“Queremos discutir o quanto o preconceito incide na falta de apoio de médicos e pesquisadores, no empenho maior dos entes responsáveis pela gestão pública e, no comprometimento maior da academia. Enfim, a gente vem lutando e conseguindo espaço nesse sentido, mas a gente sente que precisa difundir mais e avançar no sentido de construir políticas públicas que atinjam a todos”, explicou o presidente da Liga Canábica da Paraíba, Júlio Américo Pinto Neto.

O evento é destinado à comunidade universitária, especialmente a estudantes, mas é aberto ao público de uma forma geral, a todos que apoiam ou querem conhecer mais sobre a história da maconha e seu uso medicinal.
Júlio explicou que esse encontro, que é só mais um entre outros que a Liga tem organizado, tem um público específico formado por estudantes, principalmente das áreas jurídica e de saúde, que estão mais envolvidos com essa história da liberação da maconha para uso medicinal.

“Mas, o evento é dirigido a toda a sociedade: estudantes, pesquisadores, gestores, ativistas, donas de casa, profissionais da saúde e todos que acreditam na cannabis como erva medicinal e querem contribuir e conhecer mais e entrar nessa realidade conosco”, destacou.

A Liga Canábica
A Liga Canábica da Paraíba é uma associação sem fins lucrativos, criada a partir da luta dos pais e familiares de crianças com epilepsia de difícil controle, pelo acesso aos derivados da planta cannabis para o controle das crises epilépticas de que seus filhos são acometidos. O presidente da Liga, Julio Pinto Neto, é psicólogo e pai de Pedro, um dos pacientes paraibanos que fazem uso de medicamentos derivados da maconha para controlar doenças neurológicas.

SERVIÇO:
Evento: ‘Cannabis: um olhar em perspectiva’
Local: auditório 412 do CE/UFPB
9h – abertura
9h30 – exibição do curta ‘Ilegal’
9h45 – palestra: ‘A experiência de proibir: educação e danos sociais’, com Tarso Araújo
14h – mesa-redonda: ‘Cannabis: saúde, costumes e ritos. Convidados: Katy Albuquerque (UFPB), José Godoy (MPF), Mário Guilherme Leite de Moura (TJPB), Natália de Campos (UFRN) e Sheila Geriz (moderadora)

  • Andréa Batista, jornalista/produtora de conteúdo freelancer

Leia também:

Justiça Federal na Paraíba permite que entidade cultive maconha

 

É BOM ESCLARECER
O Blog do Rubão publica anúncios Google, mas não controla esses anúncios nem esses anúncios controlam o Blog do Rubão.

2 Respostas para Danos sociais causados pela proibição da maconha

  1. Jose escreveu:

    Errata
    ……….O uso de substâncias diversas, Retiradas da maconha, podem até agravar o estado geral de saúde dos pacientes, sobretudo pela falta de estudos sobre o assunto.

  2. Jose escreveu:

    UMA ANÁLISE AGRONOMICA
    Os vegetais de forma geral, sintetizam seus alimentos e para isto metabolizam e produzem substancias como aminoácidos, lipidios, glicose etc, que sao
    utilizados para a síntese protéica, especial a sobrevivência de todos os vegetais.(substancias. Ditas essenciais)
    Por outro lado, as plantas produzem substancias, durante se metabolismo secundário, que sao encontradas em quantidades e diversidades variaves de metabólicas, que cada vegetal emprega com fins diversos, seja para proteção contra pragas e doenças ou mesmo para se defender de plantas parasitas, por exemplo
    O homem sabedor das propriedades destas substancias, coleta-as e as utiliza para vários fins, seja na indústria farmacológica/medicinal, na indústria de alimentos, perfumes etc.
    No caso da Canais sativa, os extratos canabidiol e tetracanabidiol, as pesquisas demonstram eficiência na melhor melhoria de vida de pessoas acometidas de doenças neurológicas a exemplo da epilepsia, câncer, etc.
    No entanto, convém informar que a produção ou metabolismo por parte dos vegetais, V ar riam com a espécie, a genética, o sistema de produção,manejo, substrato, e até mesmo entre partes de uma planta, como ocorre com as medicinais, o que dificulta a quantificação e ate qualificaçao do princípio ativo ou metabólicos, e a produção em escala comercial.
    LEmbrando ainda, que isto é um fator de riscos, até de vida para qum usa estratos vegetais para tratamentos de saúde, contra diversas enfermidades
    Assim, acredito que deva haver mais pesquisas, pois o uso de substâncias diversas da marinha, podem até agravar o estado geral de saúde dos pacientes, sobretudo pela falta de estudos sobre o assunto.