Vacinômetro da PB no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização

Professores e crianças são os grupos com coberturas mais baixas

Em mais de um mês de campanha, a Paraíba vacinou contra a gripe 57,4% da população-alvo. O desafio, agora, é imunizar 393.571 pessoas, em uma semana. Segundo dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI), do Ministério da Saúde, entre os sete grupos prioritários para a vacinação contra a influenza, no Estado, os professores e as crianças são os menos alcançados, com coberturas vacinais de 32,12% e 49,95%, respectivamente.

A campanha começou no último dia 17 de abril e deve se estender até a próxima sexta-feira, 26 de maio. A Secretaria de Estado da Saúde (SES-PB) acredita que a meta será alcançada, considerando que muita gente deixa para procurar os postos de saúde nos últimos dias, mesmo com a possibilidade de enfrentar filas maiores.

“Muita gente deixa para a última hora e esta nunca será uma boa opção. A vacina é segura e tem o objetivo de reduzir as complicações que levam às internações e mortalidade decorrentes do vírus”, alertou a técnica do Núcleo de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Márcia Mayara.

Dados do SI-PNI/MS:

Idosos formam o maior grupo
As puérperas formam o grupo com maior cobertura vacinal (66,35%). Em seguida, aparecem os profissionais de saúde (64,96%), gestantes (63,70%) e idosos (62,58%). As pessoas com 60 anos e mais formam o maior grupo a ser vacinado com 456.717 pessoas.

“Nosso alerta é para que os gestores dos municípios intensifiquem as atividades e, sobretudo, alimentem o sistema no site da campanha. Na prática, muitos municípios estão com cobertura vacinal mais alta, porém, não podemos ter acesso aos números reais sem a implantação dos dados no sistema”, explicou Márcia Mayara.

Além dos sete grupos destacados pelo SI-PNI (crianças de 6 meses a menores de 5 anos, idosos, trabalhadores de saúde, indígenas, gestantes, puérperas e professores), a SES-PB também está vacinando a população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, pessoas com doenças crônicas não-transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais (com prescrição médica).

• Andréa Batista, com Ascom da SES-PB e SI-PNI/MS