• Por Oséas de Almeida Neto
“Adeus, adeus, adeus/cinco letras que choram/num soluço de dor”. Adeus, adeus, adeus, é como fim de uma estrada, cortando a encruzilhada, ponto final de um reencontro, seu gestor.
Coincidências à parte, um localizado na cidade do Rei Momo e do frevo, Recife (PE) – o Bar Savoy; o outro, na cidade da Rainha e dos caminhos do frio (região do canavial), Bananeiras (PB), o Bar do Seixo.
Um, tendo o rio Capibaribe quase banhando suas calçadas. O outro, edificado há décadas sobre o canal que corta a cidade e agora cortando o coração da gente. O primeiro, fechado. O segundo, tombado, não pelo órgão estadual do patrimônio público, mas derrubado e demolido acintosamente pela Edilidade Municipal.
O de Pernambuco, frequentado por habitantes do Grande Recife e turistas de todo o mundo. O outro, da Paraíba, acolhendo os moradores da cidade de Bananeiras, da região e os alunos do Colégio Agrícola Vidal de Negreiros, egressos do norte ao sul do país.
Um, famoso pelo chope que serO autor é Professor aposentado da UFPB, onde dirigiu o antigo Centro de Formação de Tecnólogos (CFT) do Campus da Bananeirasvia. O outro, pela cachaça que ali se deglutia. O Bar Savoy se foi e o Bar do Seixo terminou caindo pelo desleixo. Se a pretensão era construir um coreto, seria mais correto transformar aquele espaço em um ponto de cultura.
Por fim, no Savoy se dizia assim: “São trinta copos de chope/São trinta homens sentados/ Trezentos desejos presos/Trinta mil sonhos frustrados”. Pelo Bar do Seixo, pode-se dizer: “Eram cem lapadas de cana/E muitos rapazes sentados/Centenas de desejos bacanas/E muitos namoros acabados”.
- O autor é Professor aposentado da UFPB, instituição na qual foi Diretor do Centro de Formação de Tecnólogos (CFT), no Campus de Bananeiras
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8 Respostas para Triste sina, cena triste: o fim do Bar do Seixo
Como ex-aluno do CAVN, na década de 1960, fui um dos frequentadores do Bar do Seixo. Agora, com essa notícia, fico com uma ponta de tristeza, mesmo porque esse bar era um ponto de referencia da cidade de Bananeiras, onde degustei, por muitas vezes, a famosa aguardente Rainha. A propósito, tenho no mesmo estoque de bebidas uma garrafa dessa aguardente que tanto saboreei nos meus tempos de estudante no CAVN. E foi exatamente no Bar do Seixo o local preferido para fazer farra e folia com os meus pares. Agora, o Bar do Seixo vai ficar apenas na lembrança de todos aqueles que o conheceram e frequentaram. Uma pena…
A cidade, clama por uma lei municipal adequada a sua realidade, onde seja explícitada sua história, sua cultura, não tendo que abusos emocionais, sejam cometidos com intuito de agradar agremiação política, agradando a sociedade, não mais quê a sociedade .as legislações estaduais não condiz com a realidade local e temos o manto da construção 1988 para nos acobertar, posteriormente, vou fazer um levantamento de quantos patrimônios ja foram destruídos.
Lutamos, vidas foram tiradas para que chegássemos ao nível de convivência Democrariva aceitável, Onde os direitos e deveres sobresaissem sobre as oligarquias que a muito tempo manda e desmanda em nosso país. Mas o que presenciamos é a volta de tempo passados, onde vestígios desse tempo ainda prevalecem entre nois.
Foi um momento de insanidade ,imprensado,alienado,imperdoável, o povão.de bananeiras nunca vão esquecer tamanha brutalidade, por mais quê o prefeito tente explicar, so terá a aprovação dos que ficam em sua volta , rodeando para agradar e tirar proveito đa subserviência.
Que pena fez parte de todos os estudantes que frequentaram o CAVN
ISSO É UMA PUTA SACANAGEM DERRUBAR ESSA RELÍQUIA DE TANTOS ANOS PASSADO POR VÁRIOS DONOS UM LUGAR DOS MEUS TEMPOS DE CRIANÇA PONTO DE REFERÊNCIA DE BANANEIRAS PARABÉNS DESTRUIDORES POLÍTICOS…..
Foi-se o nosso ponto de encontro nas noites de quartas ,sábados e domingos.
Porque fazem isso? Porque no Brasil não se conserva as tradições e as memórias? Porque ,porque? Dez para o artigo do prof .Oséas onde tive a honra de conhecer e trabalhar na escola nos anos 80 e descobrir que somos parentes.