“Está havendo tráfico ‘aberto’ e consumo de drogas por adolescentes e crianças na Escola Estadual Antônia Rangel (Avenida Júlia Freire, bem próxima à igreja Santa Júlia)”, denuncia cidadão residente na Capital, merecedor de todo o crédito do Blog que, por motivos óbvios, não vai revelar a identidade do denunciante. O educandário alvo da denúncia ministra ensino fundamental no bairro da Torre, em João Pessoa.
O problema foi relatado em carta (leia abaixo) remetida ao blogueiro. Posteriormente, no contato pessoal, restou evidente e patente o propósito do cidadão: alertar as autoridades, em especial da Segurança Pública, para que investiguem e, uma vez confirmada a procedência da denúncia, tomem providências contra os traficantes e suas ‘mulas’. Ele também faz sugestões à direção do colégio para, pelo menos, inibir comércio e uso de drogas por alunos.
A denúncia
Amigo Rubens, desejo fazer uma denúncia muita séria. Evidentemente, peço sigilo da fonte. Mesmo porque se meu nome vier à tona, serei assassinado, no dia seguinte.
Está havendo tráfico “aberto” e consumo de drogas por adolescentes e crianças na Escola Estadual Antônia Rangel (Avenida Júlia Freire, bem próxima à igreja Santa Júlia). E o Poder Público tem boa parte da culpa. A história é a seguinte.
A Escola tem umas árvores frondosas (que há muito reclamam uma poda) dentro do estabelecimento, na frente; entre as salas e o muro que separa da avenida.
Ocorre que muitos (mas são muitos mesmo!) alunos, pulam o muro da escola, vão comprar drogas nas imediações (barraquinhas próximas) e retornam. Quando retornam, sobem nas árvores e ficam consumindo drogas, em cima e em baixo da árvore. Não posso afirmar, é claro; mas será possível que a direção não note tal movimento?
Inclusive, presenciei uma cena triste. Dois adolescentes, após pegarem alguma coisa numa barraca fora, pularam o muro, entregaram alguma coisa e ficaram “no barato”; dentro do colégio.
Mas o mais estarrecedor foi ver uma adolescente e uma criança virem da tal barraca; uma delas (adolescente) pulou o muro, subiu na árvore, jogou alguma coisa (a árvore parece que dá “frutos” proibidos) para a criança (que não tinha mais que doze anos). Desceu da árvore e esperou a criança pular. Esta não conseguiu. Então, com a ajuda da mais velha, passou por uma fenda que existe no muro da escola (as fendas são naturais; existem ao longo de todo o muro; faz parte da construção) e ambas saíram, em desabalada carreira, para a lateral do prédio, que é muito grande.
Urge, então, Rubens, que a direção do colégio tome as seguintes providências:
a) Mande podar (quase pelar!), imediatamente, as árvores da frente do colégio (estão grandes, em excesso; quase batendo no chão).
b) Mande tapar, em definitivo, as fendas que há, naturalmente, no muro do colégio. Não evitará o consumo e o tráfico; mas pelo menos coibirá um pouco a prática.
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Uma resposta para Denunciado tráfico aberto e consumo de drogas por crianças em colégio de João Pessoa
Estudei nesta escola. Minha seção de votação é lá. Para minha decepção, no dia da última eleição a sala estava toda pichada. Havia na parte abaixo do quadro negro em letras enormes tomando quase todo o espaço o nome MACONHA. Me deixou indignado. Não sei como o TRE realiza eleição num local naquelas condições! Como professor que sou, me recusaria a dar aula num ambiente daqueles. Levaria carteiras e alunos para o patio e dava aula ao ar livre mas não compactuaria com aquela atitude. Me senti envergonhado, decepcionado. E pensar que estudei ali. Num tempo que a realidade era bem diferente de hoje. O Brasil mudou para pior. A Paraíba? Essa nem se fala! Talvez eu esteja sendo antiquado, afinal, hoje “grandes” políticos são adeptos da (no meu conceito) “erva maldita” e outras drogas!