A água do Rio São Francisco chegou há dez dias aos açudes de Monteiro, no Cariri Paraibano, mas ainda não apareceu nas torneiras das residências da cidade. Os moradores culpam a Cagepa, que não teria adotado em tempo hábil as providências necessárias para regularizar o abastecimento local.
“As águas do São Francisco chegaram. As de São José também. Quando chegam as da Cagepa nas torneiras das residências de Monteiro?”, questionou ontem (16) no Facebook o jornalista Fred Menezes, provocando dezenas de outros questionamentos e comentários semelhantes sobre a falta de água tratada na cidade, a primeira da Paraíba a ser beneficiada pela obra da Transposição.
Cagepa esclarece
O blog procurou informações e esclarecimentos da Cagepa sobre o abastecimento de Monteiro. Através de sua Assessoria de Comunicação, a empresa encaminhou a seguinte resposta:
É BOM ESCLARECERO sistema principal de abastecimento para Monteiro é o sistema adutor do Congo, que tinha entrado em colapso por causa da falta de chuvas. Com essa situação, a cidade ficou sendo abastecida até então pelo sistema complementar, com o açude Poções.
Agora, com as águas da Transposição, Monteiro e outras 11 cidades vão sair completamente do estado de racionamento em abril/2017, quando será concluída a obra de instalação de um sistema de captação de água no Rio Paraíba para a adutora do Congo.
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5 Respostas para Água da Transposição chegou aos açudes de Monteiro, mas não às casas de Monteiro
Nós do Sul (São Paulo) vimos com alegria a chegada das águas aí no Cariri, porém, deu nojo ver a presença dos políticos se vangloriando como se estivessem dando comidas para famintos. Esse povo aí do Cariri é um povo guerreiro, trabalhador, onestos e não pode deixar se contaminar por esses corruptos que estão se aproximando como cordeiros em pele de lobos. Quem já leu o projeto pode observar que os moradores das zonas rurais, se forem contemplados, serão apenas aqueles que se encontram a menos de 5 km do canal. Os demais ficarão a chupar pirulito ainda com a embalagem (o papelzinho). E mais! A previsão para que todos serão beneficiados, se tudo correr bem, só lá em 2025. Que Deus guarde o povo do Cariri.
Newton, acreditar que a transposição do Rio São Francisco fazia parte das estratégias de desenvolvimento nacional é acreditar em coelhinho da páscoa e papai noel. Basta consultar os jornais da época do início das obras para ver a forte oposição política, econômica e de ambientalistas contra a obra.
Alysson, as estratégias de desenvolvimento nacional existem sim. Não são divulgadas. E a desinformação só nos causa prejuízos( não estou afirmando que o amigo é desinformado). Agora não podemos confundir estratégias de desenvolvimento nacional com picuinhas ou outra coisa que o valha. A nossa Paraíba é cheia de ambientalistas e de políticos midiáticos, de sabotadores e de oportunistas. Note, estamos imprensados entre dois Estados infinitamente desenvolvidos os quais não têm o menor interesse em nos ver desenvolvidos. E a ausência de liderança política e a inércia dos segmentos sociais importantes, já estão transformando João Pessoa em cidade dormitório. Note, fazer oposição para criar todos os tipos de óbices é uma estratégia dos fascínoras, ou seja primeiro a dificuldade, e depois objetivam vender a facilidade ao nosso povo em busca de votos, transformando-os em massa de manobra.
Creusa Campos de Vasconcelos
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Rubão, a água não chegou as casas, por que essa água ainda vai ser vendida pela corrupção na compra de votos. Vivemos numa região pobre, muito pobre. Na temos uma educação de qualidade e transformadora. Os gestores fingem investir na educação e a população estudantil finge que estão sendo educados. As escolas do sertão não educam e não transformam, apenas alfabetizam, e muito mal. Ainda estamos num tempo em que se inaugura a chegada de água ao seu destino, como se fosse um favor, uma dávida dos políticos. Essa transposição mais cedo ou mais tarde aconteceria, pois faz parte das estratégias de desenvolvimento nacional. Uma necessidade. Então, não seria um favor, uma dávida, mas consequência da imposição de uma necessidade nacional.