Acusada de participar de um esquema de compra de votos nas eleições municipais de 2016 em Mamanguape, a Promotora de Justiça Ismânia Carvalho foi condenada ontem (9) a 100 dias de suspensão do exercício de suas funções. Ela é titular da Promotoria de Justiça Cível de Campina Grande.
A suspensão foi determinada pelo Conselho Superior do Ministério Público da Paraíba em reunião realizada no começo da noite dessa quinta-feira. A decisão baseou-se em apuração da Corregedoria-Geral do MPPB.
Filha de Maria Eunice Pessoa, prefeita eleita de Mamanguape pelo PSB, durante a campanha eleitoral do ano passado Ismânia foi gravada em conversas nas quais sua voz foi identificada como a da pessoa que oferece dinheiro e empregos a candidatos a vereador em troca de votos.
Após a denúncia, foi aberto ainda em outubro, no Ministério Público, um processo disciplinar a que ela respondeu. O procedimento foi conduzido pela sub-corregedora-geral Marilene de Lima Campos de Carvalho.
Marilene concluiu que Ismânia participou efetivamente das negociações com candidatos a vereador para obter apoio e votos para a sua mãe em troca de dinheiro e uma cota de empregos na Prefeitura para cada um dos envolvidos na trama.
O caso ainda está sendo apurado pela Justiça Eleitoral, porque a promotora teria cometido crime nos termos do artigo 299 do Código Eleitoral. Por esse dispositivo, Ismânia teria oferecido “dinheiro e vantagem ilícita para a obtenção de voto, conduta incompatível com o exercício do cargo”.
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5 Respostas para MP condena promotora acusada de comprar votos em Mamanguape
Um absurdo mesmo, a Justiça tem que punir, assim, como o MP já o suspendeu de suas funções, cadê a imparcialidade, dessa Senhora como Promotora? poderia sim, torcer pela sua genitora, porém, de outra forma.
Um absurdo
E aí MP ???
O mínimo que se espera é demissão dessa promotora !!!
Olá caros amigos me chamo Eduardo moro em Mamanguape, e gostaria de dar minha opinião sobre o ocorrido, conheço todos os envolvidos nessa trama e posso afirmar que Dra. Ismânia é uma vitima dessa história toda. Conheço a índole de todos que participaram dessa montagem dessa farsa e digo mas, uma das pessoas que era candidata a vereadora é minha prima e não tem nem uma bagagem política e muito menos os outros, não se negocia com que não se tem, a candidata citada teve 33 votos, esta no meio também um ex-vereador que obteve 73 votos, hora uma equipe política que estava na frente das pesquisas vendo a manifestação do povo e conhecendo a influência política desses indivíduos, mesmo se houvesse a intenção de compra de voto seria ilógico oferecer tanto em troca de quem tem tão pouco, lembrando que quando isso aconteceu já estávamos bem perto do dia de votação. Por esse motivos minha gente não acredito nesse teatro.
O que dizer de uma atitude dessa?
É muito triste, a sociedade presenciar um ato ilícito dessa natureza, praticado justamente por uma autoridade fiscalizadora dessas ilicitudes. Pasmem….em que mundo estamos.