A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) volta a funcionar pra valer em fevereiro próximo. Até lá, a oposição a Luciano Cartaxo corre o risco de contar com oito dos 11 vereadores que elegeu em 2016. E, se a corda esticar mais um pouco, pode acabar com seis membros, apenas.
Quem faz o trabalho de convencimento nos bastidores é Helton Renê (PCdoB), líder do prefeito na Câmara (foto). Ele não diz quais nomes podem migrar de um lado para outro, embora admita que negociações estão em curso e com boas chances de sucesso. “E não é uma articulação de agora. Foi iniciada logo depois da eleição”, revelou.
Jornalistas que cobrem a CMJP acreditam que entre os mais propensos a ampliar em breve a base governista – que elegeu 16 e ontem (3) ganhou Lucas de Brito (PSL) – estão João dos Santos (PR) e Eduardo Carneiro (PRTB). Mas Helton Renê também estaria tentando atrair Humberto Pontes e Chico do Sindicato, ambos do PTdoB.
É improvável que no curto prazo o líder consiga a adesão dos dois, que foram ajudados na eleição pelo esquema do governador Ricardo Coutinho e nesta terça-feira (3) renovaram, diante do presidente do partido, Genival Matias, os votos de fazer oposição a Cartaxo .
Humberto e Chico sabem, contudo, que será muito difícil resistir aos encantos e benesses do poder. Principalmente às expectativas de mais poder – especialmente a partir de 2018 – que convergem para a figura do prefeito da Capital desde a reeleição em outubro passado.
Assim, se for realmente bem sucedido o esforço de Renê, a oposição estreará na nova legislatura com Léo Bezerra, Tanilson Soares, Tibério Limeira e Sandra Marrocos – os quatro do PSB – mais Bruno Farias (PPS) e Marcos Henriques (PT). De qualquer modo, pra quem já teve apenas um e fechou o ano passado com quatro vereadores, o progresso é considerável.
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