Não existe demissão em massa na Prefeitura de João Pessoa. O que poderá existir, nos próximos dias e meses, é admissão em massa. Pelo simples fato de que os demitidos ou exonerados em sua maior parte fazem parte do exército de cabos eleitorais de qualquer prefeito. E com Luciano Cartaxo, o atual dono do cargo, não foi nem será diferente.
Por essas e outras, beira a desonestidade intelectual o discurso de oposição sobre a avalanche de demissões na Prefeitura da Capital. Até por que quem tem um mínimo de experiência administrativa sabe que as dispensas teriam que ocorrer em razão do fim dos contratos de prestadores de serviços ou comissionados do governo municipal.
Gradativamente, como se verá adiante, voltarão a frequentar a folha salarial do município da Capital pelo menos 90% daqueles aparentemente jogados no olho da rua da amargura. Previsível que 5% por cento não sejam reaproveitados, seja porque não fizeram campanha seja porque fizeram a campanha errada nas eleições deste ano.
Os 5% restantes não deverão recuperar os antigos postos por uma contingência técnica, digamos. Pelo menos este ano, a Prefeitura terá que ser mais comedida na contratação ou nomeação de pessoal sem concurso público. Mas no ano da graça de 2018 e de novas eleições é preciso ter muito cuidado ao atravessar qualquer linha férrea na cidade. Para não ser atropelado por algum trem da alegria deslizando sobre trilhos azeitados. E com gente saindo pelo ladrão.
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