A deputada estadual Camila Toscano (PSDB) divulgou na tarde de hoje (18) que vai denunciar ao Ministério Público da Paraíba o Departamento Estadual de Trânsito da Paraíba (Detran-PB) pelo contrato que a autarquia celebrou com uma nova empresa para cuidar dos financiamentos de veículos novos e seminovos no Estado.
“Vamos ao Ministério Público por mais essa arbitrariedade”, disse a deputada, atribuindo ao governador Ricardo Coutinho a mudança que, segundo segmentos do mercado de automóveis, paralisou o financiamento de veículos automotores em geral no Estado. “As vendas de carros estão paralisadas em toda a Paraíba. Precisamos restabelecer os serviços”, disse Camila.
Ela denunciou também um aumento de 300% no valor da taxa para que as concessionárias possam acessar o banco de dados do Detran paraibano. “Em todos os estados brasileiros essa consulta custa R$ 10, somente na Paraíba esse valor aumentou de R$ 10 para R$ 40”, detalhou a deputada, culpando o governador por supostamente prejudicar a economia paraibana.
Nota da Assessoria de Imprensa de Camila Toscana informa que “a decisão da deputada surgiu após as diversas reclamações recebidas tanto dos proprietários de concessionárias, que estão com as vendas paralisadas desde o começo do mês, como dos consumidores que não estão podendo comprar veículos”.
A mesma nota destaca que de acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores na Paraíba (Fenabrave-PB), com a contratação dessa nova empresa (a Bunkertech) o Detran-PB inviabilizou as transações financeiras. “Os bancos só aceitam informações do Sistema Nacional de Gravames (SNG), que possuem credibilidade e segurança nos dados consultados na contratação dos financiamentos. Esse regulado pelo Banco Central, que o autoriza a guardar as informações do Sistema Financeiro Nacional, diferente da nova empresa contratada pelo Governo da Paraíba”, explica.
O que diz o Detran
O Detran vem reiterando um esclarecimento público segundo o qual o gravame passou a ser realizado na Paraíba desde o último dia 7 pela empresa Bunkertech, para acabar com o serviço que seria um monopólio da Federação Nacional das Seguradoras (Fenaseg) em parceria com Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (Cetip) em todo o Brasil.
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