Só dois bancos teriam como inutilizar dinheiro roubado na Paraíba

Cédulas manchadas por dispositivo de segurança (Foto: revista Exame)

Cédulas manchadas por dispositivo de segurança (Foto: revista Exame)

Existem no mercado nacional e internacional pelo menos quatro tecnologias ou sistemas para destruir as cédulas guardadas em malotes, caixas eletrônicos ou mesmo cofres de agências bancárias em caso de violação ou explosão. No Brasil, contudo, poucas instituições utilizariam dispositivos para entintamento ou incineração do dinheiro alvo da ação de assaltantes. Na Paraíba, apenas dois bancos contariam com máquinas preparadas para frustrar assaltos.

No Estado, somente o Itaú e o Banco 24 horas teriam caixas automáticos dotados de um sistema que a qualquer sinal de violação libera um gás insuportável para todas as mucosas humanas num raio de 200 metros. Seria impossível a qualquer pessoa aspirar tal ‘veneno’ sem sofrer dores terríveis no nariz, na boca, nos olhos e no estômago.

Segundo fontes do blog, mesmo que os bandidos disponham de uma máscara que filtre ou impeça o gás de entrar no corpo humano por qualquer orifício, o mesmo sistema possui um segundo dispositivo que incinera imediatamente todo o dinheiro em espécie que houver nos locais onde foi guardado, caso alguém tente retirá-lo de qualquer forma criminosa.

Já no caso do entintamento, que consiste em manchar as cédulas com jatos de tinta durante tentativas de explosão dos caixas eletrônicos, os ‘bandidos especializados’ descobriram uma fórmula química para lavar e limpar o dinheiro. Mas os resultados nem sempre são os desejados. As notas ficariam com sinais visíveis de que passaram por um processo de ‘revitalização’, fazendo com que sejam recusadas ou denunciadas às autoridades policiais.

Questões para o BB

“Você já teve notícia nos últimos anos de assaltos a agências do Itaú ou roubo de caixa do Banco 24Hs?”, perguntou ontem (15) um colaborador do blog. De fato, não há informação disponível sobre esse tipo de ocorrência com equipamentos dos bancos mencionados. “E por que o Banco do Brasil não faz o mesmo?”, emendou a mesma pessoa.

O blog encaminhou esse e outros questionamentos à direção nacional do Banco do Brasil em Brasília e aguarda as respostas. Serão publicadas quando – e se – chegarem.

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