Os cortes programados pelo governo Temer no orçamento de 2017 das universidades federais, que na UFPB significarão 45% a menos para obras e equipamentos e redução de 10% na verba de custeio, devem estimular uma nova temporada de greves prolongadas de professores, alunos e funcionários da instituição.
As decisões já tomadas e as medidas anunciadas para o sistema federal de ensino superior abalam drasticamente e em alguns casos inviabilizam diversas atividades de ensino, pesquisa e extensão na UFPB. O que fazer para reagir aos cortes no orçamento começa a ser discutido nesta terça-feira (16). A discussão acontecerá em assembleias que a Associação dos Docentes da UFPB (Aduf) convocou para manhã e tarde de amanhã em todos os campi da instituição.
“Em João Pessoa, a reunião acontecerá no Centro de Vivência, a partir das 9h. No mesmo horário, será realizada assembleia também nos campi de Areia e Bananeiras, nas respectivas secretarias adjuntas da ADUFPB. Já à tarde, a partir das 15h, os debates acontecerão no campus Litoral Norte (Mamanguape e Rio Tinto), também na secretaria adjunta local”, informa notícia publicada sexta-feira última no portal da entidade.
A Aduf acrescenta que nos cálculos dos gestores os cortes no orçamento de 63 universidades federais representarão R$ 350 milhões a menos em investimentos “na comparação com os R$ 900 milhões previstos para o setor neste ano”. Na UFPB, além da redução de 55% nas verbas orçamentárias, a instituição já não conta mais com o Governo Federal para o financiamento de 74 bolsas de pós-graduação e 125 de iniciação científica, que contemplam alunos da graduação.
É BOM ESCLARECERO Blog do Rubão publica anúncios Google, mas não controla esses anúncios nem esses anúncios controlam o Blog do Rubão.