Uma senhora que viaja quase diariamente de trem ou de VLT entre Cabedelo e João Pessoa, para fazer faxina em residências da Capital, denunciou ao blog que pelo menos três arrastões acontecem toda semana na linha férrea, fazendo dos passageiros vítimas fáceis de bandidos jovens – alguns ainda adolescentes – que agem impunemente e na maioria das vezes na mesma estação.
A estação preferida dos delinquentes é a do bairro de Mandacaru, na Capital, onde em geral os três últimos vagões recebem a visita frequente de bandos armados de faca e revólver. São assaltantes que entram, apontam as armas para quem viaja e rapidamente recolhem bolsas, celulares, dinheiro e outros pertences das pessoas, que, avalia a mulher, parecem resignadas com a situação e cuidam de facilitar ao máximo o ‘trabalho’ dos ladrões.
A cidadã que relatou a rotina de assaltos no trem metropolitano disse também que os guardas da CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) ficam na maioria das vezes concentrados no vagão encostado à cabine da locomotiva. Os trombadões e trombadinhas, por seu turno, evitam entrar onde os vigilantes se encontram. Apesar de deixar claro sua desconfiança de que haveria um acordo tácito entre as partes, ela prefere que os guardas “fiquem na deles’ para evitar um confronto que “pode sobrar pra gente”.
“Agora, agonia grande é quando os bandidos não ficam em Mandacaru e resolvem seguir viagem até a Estação Ferroviária da Capital”, disse ela, explicando que quando a composição alcança o bairro do Roger, onde houve um descarrilamento em agosto do ano passado, o maquinista diminui sensivelmente a velocidade. “A demora nesse trecho dura uma eternidade. O trem vai devagar, quase parando, e todo mundo sabendo que viaja na companhia de ladrões armados”, disse.
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Uma resposta para Arrastões viram rotina no trem de João Pessoa
Existe uma turma de concursados desde 2014 para a segurança da CBTU prontos para trabalhar mas a CBTU simplesmente ingnora e não contrata os mesmo para que tenha uma melhor segurança nos trens.