O Estado da Paraíba represou R$ 100,4 milhões em dívidas com seus fornecedores entre os meses de janeiro a abril deste ano. A informação é do jornal Folha de São Paulo, com dados do Tesouro Nacional. Foi publicada na madrugada de hoje (11) na matéria intitulada ‘Dívida com fornecedores mais do que dobrou em sete estados’.
Na média, diz o diário, ocorreu um aumento de 82% na dívida reconhecida e não paga pelos estados este ano, em relação ao mesmo período (primeiro quadrimestre) de 2015. A matéria não especifica o percentual de represamento da Paraíba, mas em volume de recursos o estado é o sexto que menos disse aos seus fornecedores algo como ‘”devo, não nego; pago quando puder”.
Em melhor situação que os credores da Paraíba estão seus ‘colegas’ de Alagoas, Pará, Acre, Rondônia e Roraima. Pior do que aqui, o Rio Grande do Norte, que reconheceu dever e não pagou até o final de abril cerca de R$ 139,9 milhões. Mas o problema maior do estado vizinho é com o pagamento da folha de pessoal.
Segundo a Folha, o Rio Grande do Norte aumentou sua dívida com fornecedores e servidores em 184% este ano. Tanto que o salário do funcionalismo, até o final do ano passado pago dentro do mês trabalhado, de janeiro pra cá somente tem o seu pagamento liberado no dia 10 do mês seguinte.
A mudança no cronograma da folha de pessoal foi confirmada ao jornal paulistano por Gustavo Nogueira, que foi secretário de Planejamento da Paraíba no primeiro mandato de Ricardo Coutinho (Ricardus I) e ocupa o mesmo cargo lá.
Nogueira atribui as dificuldades de honrar os pagamentos em dia ao encolhimento de 18% da receita estadual entre janeiro e abril deste ano, por conta de queda nos repasses federais, que representam 40% do orçamento estadual.
“Estamos revendo contratos com fornecedores, reduzimos o gasto com custeio em quase 14%, não abrimos uma nova obra, mas não podemos deixar de prestar os serviços”, declarou.
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