Apesar de informar que “desde o dia de ontem (4) os mais de 4.000 trabalhadores eletricitários da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), empresa subsidiária da Eletrobrás, paralisaram as suas atividades”, aderindo a uma greve geral com fim previsto apenas para amanhã (6), não haverá interrupção do fornecimento de energia na Paraíba (ou em qualquer outro estado do Nordeste) que possa ser atribuída ao movimento.
Quem garante é o presidente em exercício do Sindicato dos Urbanitários da Paraíba (STIUPB), Adriano Teixeira, segundo informação distribuída na manhã desta terça-feira (5) pela Assessoria de Imprensa da entidade sindical. “As 17 empresas que compõem o Sistema Eletrobras encontram-se paralisadas, funcionando apenas a operação, não havendo assim risco de interrupção de energia por causa da paralisação”, diz a nota do STIUPB.
Teixeira lembra que “a luta é nacional” e teve adesão dos trabalhadores na Paraíba, mas a última proposta de reajuste encaminhada pela Eletrobras, de 5%, “é uma verdadeira piada”. O dirigente sindical acrescenta que, além de tudo, a direção da empresa suspendeu as negociações de forma unilateral”. Adverte, por fim, que caso a Eletrobras não retome as negociações ainda esta semana, “uma greve por tempo indeterminado poderá ter início”.
O STIUPB adiante que no dia 22 deste mês haverá uma mobilização nacional contra a privatização da Eletrobrás. Está prevista para aquela data uma assembleia de acionistas do sistema que deverá aprovar um plano de vendas de ativos da empresa. O plano inclui as distribuidoras de energia e deverá ser executado em 2017. Mas, segundo garantiu no dia 10 do mês passado o ministro das Minas e Energia, Fernando Coelho, as grandes subsidiárias (Chesf, Furnas, Eletrosul e Eletronorte) serão preservadas.
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